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Política 5m de leitura

'Assessor de reitor não vai mais ganhar R$ 25 mil de salário', diz Ratinho Jr sobre LGU

ATUALIZAÇÃO
17 de dezembro de 2021

Guilherme Marconi - Grupo Folha
AUTOR

 

Em Tamarana, nesta quinta-feira, durante assinatura de ordem de serviço para duplicação da PR-445, o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), respondeu às criticas dos conselhos universitários da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e UEM (Universidade Estadual de Maringá), que se posicionaram contra a LGU (Lei Geral da Universidade) enviada pelo Executivo e aprovada nesta semana na Assembleia Legislativa, em caráter de urgência. 

Questionado pela FOLHA, o governador do Paraná diz que a lei que será sancionada por ele não traz perda de autonomia e nem prejudicará orçamento das instituições. "Só não terá recurso quem for incompetente. O reitor que é competente terá recurso como sempre teve. A lei de eficiência em gestão universitária vem justamente para valorizar as universidades que fazem bom uso do dinheiro público." 

O governador do Paraná também acrescentou que outras universidades de fora do estado também procuraram o governo para replicar o mesmo modelo de gestão. "A parte acadêmica é problema da universidade, o que estamos mudando, melhorando é justamente a eficiência na gestão das universidades do nosso Estado. Investimos quase R$3 bilhões do dinheiro público nas universidades, isso é quase o orçamento da segurança pública do Paraná. É bastante dinheiro. Então nós temos que exigir cada vez mais eficiência. Não dá para assessor de reitor ganhar R$ 25 mil. A lei vem justamente para moralizar e organizar as universidades." 

 As mudanças sugerem a alteração do TIDE - que pelo projeto não pode passar de 70% do quadro de professores - e o aumento do percentual, de forma gradativa, até 80%, a autorização para que aja uma flexibilização na carga horária dos professores, de acordo com o interesse da instituição, e a possibilidade de revisão no quesito que trata da contratação de servidores técnico-administrativos. O vice-reitor da UEL, Decio Sabatini Barbosa, disse à FOLHA nesta semana que serviços de órgãos suplementares como Clinica Odontológica, Casa de Cultura e Hospital Veterinário poderão sofrer para recompor funcionários com as mudanças na lei. 

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