Em sua segunda tentativa de alugar uma sede temporária para ser utilizada no período de reforma do prédio do Legislativo, a Câmara Municipal de Londrina (CML) recebeu duas propostas – na primeira vez, em março, haviam sido três, que, segundo o comando da Casa, apresentaram problemas de ordem documental ou estrutural.

Um dos imóveis do atual processo havia buscado fechar negócio na primeira oportunidade, mas, por entraves em documentos como certidões, a iniciativa não seguiu adiante. Agora a dificuldade permanece a mesma, conforme constatado pela FOLHA em consulta à página de licitações da CML. O local em questão tem 4 mil metros quadrados e fica na Rua Alagoas, número 2001, região central da cidade – onde anteriormente funcionava o Instituto Politécnico de Londrina (Ipolon).

A outra oferta é de uma área localizada no número 675 da Avenida Paris, Jardim Piza, zona sul de Londrina. O imóvel abriga uma das unidades da Anhanguera Educacional, marca que, sob o guarda-chuva da Cogna Educação, abriga a Universidade Norte do Paraná (Unopar). De acordo com as informações recebidas pela comissão de três servidores responsáveis pelo chamamento, a intenção do grupo de educação privada é disponibilizar parte do espaço (3 mil metros quadrados) no qual está instalada a Unidade Piza.

“Há um ‘Auditório com capacidade aproximada para 250 pessoas, disponibilidade mediante a agendamento prévio e autorização da instituição de ensino’ e, em diligência realizada pela comissão, o proponente confirmou que consegue disponibilizar ainda outro auditório para uso exclusivo da Câmara, com capacidade mínima para 60 pessoas”, detalha o relatório assinado pelo trio de funcionários em relação ao local na região sul.

“A Anhanguera informa que possui uma área dedicada a sublocações que é responsável por locar espaços que não estão sendo utilizados pelas instituições da companhia. O espaço que será utilizado é uma área administrativa e não afeta a operação do campus”, declarou a empresa em nota enviada pela assessoria de imprensa.

Os valores de locação ainda não vieram a público. O segundo chamamento ficou aberto de 20 a 27 de junho, e o relatório com as propostas é datado do dia 30. A FOLHA procurou o presidente da Casa, Emanoel Gomes (Republicanos), para saber quais serão os próximos passos do chamamento, mas sua assessoria informou que ele estava em reunião na tarde desta quarta-feira (5).

Já o processo de licitação para a reforma da sede do parlamento local está concluído, restando agora a definição do início das obras, que serão tocadas pela Regional Construções Civis. A empresa receberá R$ 15,3 milhões do Legislativo para fazer o serviço.