A esquerda acusa a direita sobre intenções de destruir nossa democracia. A direita, da mesma forma, acusa a esquerda de buscar outros rumos a fim de sufocar a pobre democracia. Afinal de contas, quem está certo? Se a democracia fosse autônoma, estaria condenando ambas as partes, porque ela não tem nada a ver com as barbaridades que estamos presenciando. De um lado um governo acuado por alguns deslizes cometidos na pandemia, de outro uma oposição potencializando as falhas cometidas, como plataforma política. Ninguém é santo nessa história. Ao final, só não culpem a democracia que essa sim merece nosso respeito absoluto. E nós que somos os donos dela, não sejamos sacrificados a fim de obedecermos caprichos de políticos mal intencionados, ou com o ego ferido por acusação de corrupção ou má gestão e incompetência.

José Cezar Vidotti (economista) Londrina.

Imagem ilustrativa da imagem OPINIÃO DO LEITOR - Pobre democracia
| Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

Cordeiros domados

Os políticos, em sua maioria, resolveram fixar o fundo eleitoral em quase R$ 6 bilhões. Notaram que o eleitor brasileiro, mais conhecido como cordeiro domado, não reage, apenas paga a conta da farra com o dinheiro tirado de seu suado imposto que paga em tudo que consegue comprar. Como faz falta a tal da vergonha perante ao mundo que vê a miséria do povo e a classe política brasileira comendo caviar e vomitando para comer mais, como se fazia no Império Romano. Com R$ 6 bilhões daria para fazer 60 mil casas para moradia social nas grandes cidades e acabar com o sofrimento dos sem-teto. A estória sempre se repete, porque os papudos de plantão resolvem tudo, fazem tudo, todavia quando ganham a eleição e assumem o poder a tendência é só de piora do que já era péssimo. E ainda se encontram cordeiros que se transformam em leões para defenderem seus candidatos, ou seria defender seus algozes? Como dizia Churchill, " o demagogo decide pensando na próxima eleição, enquanto o estadista decide pensando nas próximas gerações". Que falta faz um estadista para o Brasil.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul

A opinião dos autores não reflete, necessariamente, a opinião da FOLHA.

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