Refiro-me à publicação enviada pelo leitor Roberto Delalibera, que não conheço pessoalmente, mas com quem me identifico nessa hora de profunda saudade e tristeza, por estar o mesmo pesar pela perda da minha amada esposa no penúltimo dia de dezembro último, depois de uma harmoniosa e feliz convivência de 66 anos de união.

Como ele, posso atestar a dor da perda é irreparável e só quem a vive sabe realmente como é. Um casamento feliz transforma o casal em um só, como nos ensina a escritura sagrada. Ficamos, mas não somos inteiros. A família que constituímos certamente nos ajuda a aceitar o que Deus determinou, mas ninguém e nada pode abrandar a dor da saudade.

E olha, constituímos uma família de quatro filhos, onze netos e vinte e oito bisnetos! Há dois meses nasceu a primeira trineta, mas ela, infelizmente, já havia partido para participar da "Festa no Céu", como bem escreve o missivista. Fui superintendente da Acesf e também já vivenciei outros tantos falecimentos. Mas quando vivemos o acontecido é que percebemos que não há consolo perfeito.

Permito-me a liberdade de, com um pedido de licença ao missivista, usar o encerramento deste texto usando suas lindas palavras: "Que Deus nos ajude na aceitação, compreensão e assimilação dos propósitos divinos e celestiais. Fica em paz no colo do Senhor, irradiando luz e iluminando o caminho que nos resta percorrer". Grato ao Senhor por você ter me amado.

Edgar Baer (advogado) Londrina

Tempos Nublados

As notícias da “previsão do tempo” informam como poderá ser o nosso dia a dia do ponto de vista climático. Independente a tudo, nosso “tempo cronológico” silenciosamente caminha produzindo suaves e metódicas mudanças em nós mesmos e em tudo à nossa volta. Nenhum dia é igual, a não ser pelo nascer e por do sol. Na natureza, tudo dele depende e é ele quem nos aquece a todos. Louvado seja Deus pelo surgimento do sol no quarto dia de toda a criação! Com nuvens ou não, o sol não vai te abandonar, muito menos o seu Criador!

Oseas Peçanha do Nascimento (músico) Londrina

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