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O debate em torno do valor da tarifa do transporte coletivo sempre marca o início de ano em Londrina. Na tarde desta segunda-feira (3), o prefeito Marcelo Belinati anunciou que o londrinense vai pagar menos para andar de ônibus.
A definição do valor foi cercada de muita expectativa, principalmente depois que as empresas responsáveis pelo serviço pediram valores muito mais altos do que o preço praticado atualmente.
Com o argumento de necessidade de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos com a prefeitura, a TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) solicitou um aumento para R$ 10,15 e Londrisul, para R$ 9,19.
Os valores muito acima da tarifa atual assustaram os usuários do sistema. A redução, no entanto, não era esperada. De acordo com Belinati, a redução do preço da tarifa poderá proporcionar a recuperação do número de passageiros para patamares observados antes da pandemia do novo coronavírus.
Para passar a vigorar, a medida ainda precisa ser aprovada pela Câmara de Vereadores. Será protocolado nesta terça-feira (4) o projeto de lei que prevê a redução de imediato do valor da passagem de ônibus.
O prefeito não descarta, no entanto, a possibilidade de um novo aditivo, como os R$ 20 milhões concedidos às empresas como no ano passado. Segundo Belinati, a avaliação será feita mensalmente. “A gente espera que tenha o retorno das pessoas ao transporte público e eventual superávit. Como foi feita reengenharia só com 90% a 100% dos passageiros que tinham antes da pandemia haverá o equilíbrio. Se houver um superávit é possível ser reutilizado para uma possível redução da tarifa. Lógico que eventuais diferenças deverão ser cobertas pela municipalidade".
Essa é uma conta que, portanto, poderá e deverá ser paga por todos. Uma vez que o transporte é um serviço público essencial para a qualidade de vida de toda a cidade.
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