O projeto das UPAs ( Unidades de Pronto Atendimento) foi criado pelo Ministério da Saúde em 2003, como parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, e nesses quase 20 anos de vida tem mostrado quanto é importante para os municípios oferecerem esse tipo de serviço à população.

As UPAs vêm ajudar a desafogar o setor de emergência dos hospitais e concentram, segundo sua filosofia de trabalho, os atendimentos de saúde de complexidade intermediária. Junto ao Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e às outras redes de atenção (básica, hospitalar e domiciliar), as UPAs compõem uma rede organizada de atendimento ao paciente que utiliza o serviço público de saúde.

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Londrina conta atualmente com três unidades que funcionam 24 horas por dia para o público adulto: o pronto atendimento do Leonor e as UPAs do Sabará e Jardim do Sol, todas na zona oeste da cidade. Mas esse cenário vai mudar a partir de 2023, quando deve começar a construção de três novas unidades 24 horas/sete dias por semana.

As obras foram anunciadas no início desta semana nas redes sociais pelo prefeito Marcelo Belinati, em vídeo gravado ao lado do governador Ratinho Junior. As construções serão edificadas com recursos do governo do Estado e são estimadas em mais de R$ 8 milhões no total. Já o custeio das unidades será de responsabilidade do município.

Em entrevista à Folha de Londrina, Belinati disse que já tem os terrenos que deverão receber os novos prontos atendimentos e que eles ficarão localizados nas regiões leste, norte e sul da cidade. O prefeito não antecipou em quais bairros, mas esclareceu que eles serão construídos "o mais centralizado possível nessas regiões para facilitar o acesso de todas as pessoas a essas unidades 24 horas".

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Os prontos atendimentos terão cerca de mil metros quadrados e a previsão é de nove meses de obras, cada, a partir da assinatura da ordem de serviço. A instalação das unidades de média complexidade nas outras regiões da cidade é uma demanda antiga da população que cruza o município em busca de atendimento, muitas vezes de ônibus e à noite ou de madrugada.

Em 2020, moradores da zona leste fizeram um abaixo-assinado com centenas de assinaturas pedindo a construção de um prédio para atendimento médico 24 horas na região.

"A ideia é que tenhamos os prontos atendimentos para facilitar a vida das pessoas e com isso desafogar os atendimentos das UPAs já existentes”, justificou o prefeito.

Investir na construção de UPAs nas diferentes regiões de Londrina é importante e faz sentido pois quando essas unidades cumprem o seu papel há um impacto na redução de filas dos hospitais, reduzindo intervenções hospitalares desnecessárias e atendendo mais rapidamente o cidadão.

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