A Prefeitura de Londrina diz que já tem os terrenos que deverão receber os novos prontos atendimentos 24 horas das regiões leste, norte e sul da cidade. Entretanto, o prefeito Marcelo Belinati (PP) não revelou quais serão os endereços. “A decisão do local será técnica. Será o mais centralizado possível nessas regiões para facilitar o acesso de todas as pessoas a essas unidades 24 horas. Tudo que não queremos é que comece um ‘cabo de guerra’ (entre os bairros)”, argumentou durante coletiva de imprensa.

As obras foram anunciadas no início desta semana nas redes sociais por Belinati, em vídeo gravado ao lado do governador Ratinho Junior (PSD). As construções serão edificadas com recursos do Governo do Estado e são estimadas em mais de R$ 8 milhões no total. Já o custeio das unidades será de responsabilidade do município.

De acordo com o prefeito, ainda faltam análises para a divulgação de onde ficarão os prontos atendimentos. “Têm muitos passos burocráticos, como ver se o terreno está do tamanho correto, se a área tem algum óbice judicial. Estamos nessa fase de ver se o terreno pode ser utilizado”, ponderou ao responder um questionamento da FOLHA.

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Os prontos atendimentos terão cerca de mil metros quadrados e a previsão é de nove meses de obras, cada, a partir da assinatura da ordem de serviço. “Queremos que estejamos em obra até o final deste ano e começo do ano que vem”, projetou. O prefeito também defendeu que terão profissionais de saúde em quantidade suficiente para trabalhar nas novas estruturas.

REDE 24 HORAS

Atualmente, Londrina conta com três unidades que funcionam 24 horas por dia para o público adulto: o pronto atendimento do Leonor e as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do Sabará e jardim do Sol, todas na zona oeste. “Muitas pessoas não têm dinheiro para pegar ônibus e cruzar a cidade para serem atendidas. A ideia é que tenhamos os prontos atendimentos para facilitar a vida das pessoas e com isso desafogar os atendimentos das UPAs já existentes”, justificou.

Em 2020, moradores da zona leste fizeram um abaixo-assinado com centenas de assinaturas pedindo a construção de um prédio para atendimento médico na região durante todo o dia, o que só agora deverá sair do papel. “O projeto já existe e faltam alguns detalhes pequenos dos projetos complementares, que serão concluídos. A partir daí teremos que fazer a implementação desses projetos nas áreas destinadas para construção, fazer o termo de referência e na sequência licitar”, detalhou.

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