Abrir ou fechar? Desde o início da pandemia, em março de 2020, essa questão ronda os gestores públicos e a decisão nunca foi fácil de tomar.

Imagem ilustrativa da imagem EDITORIAL - Flexibilizar as medidas de restrição não significa abrir a guarda
| Foto: Gustavo Carneiro

De um lado a segurança sanitária e de outro a economia. São dois fatores de extrema importância, têm interdependência, mas salvar vidas foi a prioridade e deve continuar sendo a principal preocupação.

No Paraná e em Londrina a lógica tem sido diminuir as restrições das atividades comerciais conforme os hospitais ganham mais capacidade de atendimento aos pacientes com Covid-19.

Com a taxa de ocupação das UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) caindo para uma taxa considerada mais segura, o governo estadual publicou um decreto na última sexta-feira (30) flexibilizando várias atividades no segmento de serviço, permitindo a abertura de comércio, cinema, shoppings e outros estabelecimentos, mas continuando com algumas restrições de público. O toque de recolher também encolheu em uma hora.

Futebol, cinema e eventos sociais estão liberados em Londrina

Saberemos apenas com o tempo se a decisão de flexibilizar os serviços foi precipitada ou acertada. Em 15 de agosto o governo do Estado fará uma avaliação para decidir se o decreto será renovado. Dependerá muito da resposta do cidadão à continuidade dos protocolos sanitários contra a Covid-19: uso de máscaras de proteção, distanciamento social (mesmo nos cinemas) e uso do álcool em gel para a higiene das mãos são exigências que permanecem.

A melhora da taxa de ocupação das UTIs não significa que a pandemia do novo coronavírus acabou e nem garante que os hospitais estão livres do risco de um colapso.

Pesa muito nessas decisões de flexibilização o sentimento da população em relação ao isolamento social. Percebe-se que vem diminuindo a quantidade de pessoas que defendem as restrições mais rigorosas.

Porém, a experiência de outros países que flexibilizaram os protocolos estão aí para nos ensinar que é preciso se cuidar. Caso contrário, as medidas podem voltar a endurecer a partir da elevação dos indicadores de contágio e lotação dos serviços de saúde.

A variante Delta e seu poder altíssimo de contágio é a principal preocupação em todo o mundo, nesse momento. Precisamos nos manter alertas, obedecer aos protocolos sanitários e tomar a vacina quando chegar a hora.

A FOLHA agradece a preferência.

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