EDITORIAL - A boa notícia veio da geração de empregos
Londrina acumula saldo positivo de 1.506 vagas nos dois primeiros meses do ano. O setor de Serviços puxou a alta, com saldo de 636
PUBLICAÇÃO
quinta-feira, 31 de março de 2022
Londrina acumula saldo positivo de 1.506 vagas nos dois primeiros meses do ano. O setor de Serviços puxou a alta, com saldo de 636
Folha de Londrina
Os novos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados na última terça-feira (29) traz um alento para a região de Londrina. O município fechou fevereiro com 848 vagas positivas de emprego, resultado de 8.406 contratações e 7.558 demissões.
Ainda de acordo com o Caged, a cidade acumula saldo positivo de 1.506 vagas nos dois primeiros meses do ano. O setor de Serviços puxou a alta, com saldo de 636. A indústria aparece na sequência, com 129.
LEIA MAIS: Indústria abre novas vagas, mas ritmo de contratações diminui
Na Região Metropolitana, Ibiporã aparece logo atrás com 419 vagas geradas em fevereiro, seguida por Rolândia (191) e Cambé (123). Apenas Arapongas registrou saldo negativo no período (-92). Nas cinco cidades, o acumulado no ano chega a 2.432.
O cenário de fevereiro foi positivo também nacionalmente. Vinte e cinco das 27 unidades da Federação fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques foram: São Paulo, com 98.262 postos; Minas Gerais, com 36.677 novos postos; e Paraná, com 28.506 postos, resultado de 169.870 contratações e 141.364 desligamentos.
LEIA TAMBÉM: Startup londrinense recebe investimento de R$ 3 milhões
Entre as regiões, a Sudeste fechou fevereiro com 162.442 novos postos. Na sequência vem o Sul, com 82.898 postos de trabalho; Centro-Oeste, 40.930 postos; Nordeste, com 28.085 postos; e a Região Norte, com 12.727 postos.
De acordo com o secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência., Bruno Dalcolmo, esta foi a primeira vez que o total mensal de admissões superou 2 milhões de vagas, considerando a série com declarações feitas dentro do prazo. O secretário, entretanto, destacou que o resultado não pode ser considerado estrutural e não acredita que ele permanecerá nesse patamar.
Especialistas evitam arriscar uma análise sobre quanto tempo o Brasil vai demorar para voltar a uma taxa de desemprego anterior à crise de 2015. Mas o ano é de eleição presidencial e a criação de emprego e a economia são temas que preocupam o cidadão brasileiro e deverão ser o primeiro ponto da pauta da campanha eleitoral de 2022.
Obrigado por ler a FOLHA!
Acompanhe outros editoriais da FOLHA:
- A flexibilização no uso de máscaras
- O aumento da pobreza extrema
Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link wa.me/message/6WMTNSJARGMLL1.

