Washington - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está com Covid, informou a Casa Branca nesta quinta-feira (21). Segundo um comunicado, ele está com sintomas "muito leves" e manterá o trabalho de modo remoto.

De acordo com a CNN americana, Biden teve sintomas como cansaço, tosse e nariz escorrendo, mas não chegou a ter febre
De acordo com a CNN americana, Biden teve sintomas como cansaço, tosse e nariz escorrendo, mas não chegou a ter febre | Foto: Mandel Ngan/AFP/14-7-2022

De acordo com a CNN americana, Biden teve sintomas como cansaço, tosse e nariz escorrendo, mas não chegou a ter febre. O presidente está sendo tratado com o remédio antiviral Paxlovid, autorizado no país e usado para reduzir o risco de consequências graves da doença.

O contágio traz preocupações extras pela idade do presidente, que tem 79 anos. A Covid costuma gerar mais complicações em pessoas mais velhas. O presidente está vacinado e tomou duas doses de reforço.

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O governo americano prometeu dar atualizações constantes sobre o estado de saúde do presidente. Biden ficará em isolamento, na Casa Branca, até que tenha um teste com resultado negativo em um exame de Covid. Ele fará reuniões de modo virtual enquanto isso.

A mulher de Biden, Jill, também fez exame de Covid nesta quinta e recebeu resultado negativo. Ela está em viagem a Detroit nesta quinta, e manteve sua agenda pública.

O presidente havia viajado na quarta (20) para Somerset, em Massachussets, e fez um discurso ao ar livre sobre mudanças climáticas. Ele pareceu estar em condições normais e usou óculos escuros durante o evento. Depois de falar, ele cumprimentou várias pessoas, em meio a uma pequena aglomeração. Biden havia sido feito teste de Covid pela última vez na terça (19), com resultado negativo.

O presidente faria outra viagem nesta quinta, para a Pensilvânia, na qual anunciaria iniciativas para conter a criminalidade no país e participaria de um encontro do Partido Democrata. Em seguida, iria para Delaware, onde já começaria sua folga de fim de semana. Os planos foram cancelados.

O democrata teve uma agenda repleta de viagens em julho. Semana passada, esteve em Israel e na Arábia Saudita, onde se encontrou com autoridades dos dois países e também de outros governos do Oriente Médio.

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