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A administração do município de Ribeirão do Pinhal (Norte Pioneiro) não realizará, por enquanto, o chamado bloqueio total, também conhecido pela expressão inglesa “lockdown” em função do alto número de disseminação da Covid-19 no município. O presidente da Câmara de Vereadores de Ribeirão do Pinhal, Emerson Gonçalves de Oliveira (PSC), chegou a anunciar que a decisão pelo lockdown já havia sido definida, mas uma reunião realizada na tarde desta terça-feira com os empresários e representantes do Comitê Municipal de Prevenção e Combate ao CoronaVírus (Covid-19) acabou sem essa definição.
O resultado final só veio quando a PM informou que não havia efetivo para fazer os bloqueios. Atualmente a cidade, que possui uma população estimada pelo IBGE em 13.029 habitantes (2019), está com 20 casos confirmados e um óbito em função da doença. Há ainda no município 25 suspeitos sintomáticos, 19 suspeitos assintomáticos, dois suspeitos aguardando o resultado dos testes em laboratório, onze pacientes recuperados e 97 casos descartados.
O prefeito Wagner Martins (PHS) relatou à reportagem da Folha que a hipótese de bloqueio de todas as entradas da cidade não está descartada, porém o município não possui condições de fazer isso e pediu apoio da Polícia Militar. “Para isso precisamos do apoio da força policial, mas eu contatei o Batalhão da Polícia Militar de Jacarezinho, e eles nos informaram que não possuem efetivo para nos ceder. Ainda não descartamos essa possibilidade de lockdown, mas tudo isso depende da evolução da doença no município”, apontou.
Martins relata que o alto número de infectados pelo Covid-19 no município está acontecendo devido à transmissão comunitária que aconteceu em uma festa que foi realizada no município. “Várias pessoas que estavam dentro do mesmo ambiente acabaram sendo contaminadas”, apontou.
O primeiro caso positivo de Covid-19 no município foi registrado no dia 24 de abril. O único óbito pelo novo coronavírus em Ribeirão do Pinhal aconteceu no dia 30 de abril. Foi de um homem de 73 anos, ficou internado no Hospital Universitário de Londrina por cinco dias, mas não resistiu. Ele tinha diabetes, hipertensão e doença renal crônica.
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