EDITORIAS 
Mais de 1.300 pessoas haviam comparecido à Catedral Metropolitana de Londrina até o final da tarde de domingo (27) para se despedir de dom Geraldo Majella Agnelo, arcebispo emérito de Salvador (BA) e ex-presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que faleceu neste sábado (26), aos 89 anos, por complicações de um AVC.
O velório do cardeal que viveu importantes momentos da Igreja Católica, como os conclaves que elegeram os papas Bento XVI e Francisco, registrou orações e homenagens de fiéis, que puderam se aproximar do caixão para se despedir.
O funeral na Catedral Metropolitana de Londrina começou no domingo com cortejo que saiu da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina) por volta das 8h30 e seguiu para a Catedral Metropolitana, onde foi feita a Celebração da Palavra com o arcebispo dom Geremias Steinmetz, que também celebrou a primeira missa, às 10h. Às 12h, a celebração foi conduzida por Ricardo Hoepers, bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB.
As homenagens seguiram por todo domingo com missas a cada duas horas, inclusive na madrugada de segunda-feira (28). A última celebração será conduzida pelo cardeal dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador. O sepultamento, marcado para às 12h desta segunda-feira (28), acontecerá na cripta da Catedral.
Autoridades religiosas vêm a Londrina se despedir de dom Geraldo Majella Agnelo. Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida do Norte, e Dom Murilo Krieger, arcebispo emérito da Arquidiocese de Salvador, irão celebrar missas, mas os horários não foram confirmados pela assessoria de imprensa da Cúria Metropolitana.
Dom Geraldo morreu em Londrina, onde morava desde 2014, após ter seu pedido de renúncia aceito pelo papa Bento XVI e se tornado arcebispo emérito de Salvador. Em uma carta de 2020, o cardeal expressou o desejo de ser sepultado na cidade.
.