Em Londrina nesta sexta-feira (24) para inaugurar a sede regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o secretário de Saúde do Paraná, César Neves, afirmou que terá início “nos próximos dias” o processo licitatório para construir três prontos atendimentos na cidade.

A concorrência para contratar as empresas que executarão o trabalho ficará sob a responsabilidade da prefeitura, conforme informado à FOLHA pelo Núcleo de Comunicação do Executivo local. Já o dinheiro para as obras vem dos cofres do governo do Estado. Ao todo, segundo o Palácio Iguaçu, o valor aplicado será de R$ 10,5 milhões.

“É um design extremamente parecido com a UPA nacional, mas num custo de fabricação bem menor e, principalmente, um custo de manutenção pelo poder público muito mais acessível”, garantiu o titular da Sesa.

ONDE FICAM

As unidades ficarão nas regiões norte, sul e leste de Londrina. Situada nas proximidades da Avenida dos Pioneiros, a área onde será instalada esta última edificação teve de passar por aprovação dos vereadores em dezembro, já que a finalidade inicial do terreno seria para abrigar uma praça. Um local para acolher pacientes 24 horas por dia já motivou um abaixo-assinado promovido em 2020 por moradores da zona leste.

Já o pronto atendimento da região norte ficará na Avenida Saul Elkind, na altura do Jardim Padovani, e o da zona sul vai ter como destino a Avenida Guilherme de Almeida, nas antigas instalações do Pavilon, órgão da Prefeitura de Londrina que produzia material asfáltico.

As três unidades vão funcionar 24 horas por dia. Conforme o secretário estadual de Saúde, o projeto contempla estruturas como salas de suporte avançado para pacientes que precisam ser removidos a hospitais e um espaço de recepção mais amplo.

Atualmente, os moradores de Londrina contam com três instalações municipais de atendimento 24 horas, mas todas ficam na região oeste: as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Jardim Sabará e do Jardim do Sol, além do Pronto Atendimento do Jardim Leonor.

“É um design extremamente parecido com a UPA nacional, mas num custo de fabricação bem menor e, principalmente, um custo de manutenção pelo poder público muito mais acessível”,  explica o secretário da Saúde, César Neves
“É um design extremamente parecido com a UPA nacional, mas num custo de fabricação bem menor e, principalmente, um custo de manutenção pelo poder público muito mais acessível”, explica o secretário da Saúde, César Neves | Foto: Ari dias/ AEN