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CONSTRUÇÃO DE NOVA SEDE 5m de leitura

Fórum Criminal de Londrina é preparado para demolição

ATUALIZAÇÃO
08 de maio de 2019

Luis Fernando Wiltemburg - Grupo Folha
AUTOR

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Com as obras iniciadas na última quinta-feira (2), a demolição do Fórum Criminal de Londrina, no Centro Cívico, começou com a retirada dos materiais da cobertura do prédio, mas a demolição das paredes deve levar cerca de 40 dias para começar. 

Segundo o diretor do Departamento de Engenharia e Arquitetura do TJ (Tribunal de Justiça), Alexandre Arns Steiner, antes de derrubar a atual construção será necessário fazer adequações na infraestrutura de energia elétrica e de fibra ótica do Fórum Cível e da VEP (Vara de Execuções Penais), porque os cabos passam por dentro do Fórum Criminal. "Esta alteração na rede de alimentação já estava prevista no cronograma do projeto", explica. 

De acordo com Steiner, a demolição sem a devida alteração deixaria sem luz e internet os outros dois anexos. Ainda segundo ele, enquanto este trabalho é feito, a construtora responsável deve preparar o prédio para a demolição, concluindo com o isolamento por tapumes. 

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Pleito antigo da comunidade londrinense, o novo Fórum Criminal terá dez pavimentos, dos quais dois serão subterrâneos. A construção terá o formato semelhante à letra “h” em caixa baixa. O prédio será ligado por uma passarela ao Fórum Criminal. Cada andar terá capacidade para receber até três varas e ainda vai abrigar um tribunal do júri com capacidade de 220 pessoas. 

A construção também levou em consideração a segurança dos usuários e dos detentos sob custódia. Para as audiências, eles serão escoltados por um corredor sem acesso ao público e permanecerão nas celas do subsolo. A locomoção também se dará por corredores sem acesso ao público e haverá elevadores exclusivos para os réus e as escoltas. 

Steiner ressalta que o prédio planejado será muito maior que o atual: o espaço físico será ampliado de 7 mil m² para 25 mil m².  O complexo judiciário todo de Londrina terá 43 mil m², o maior do Paraná, informa o diretor. 

A obra foi orçada em cerca de R$ 52 milhões, um deságio de R$ 7 milhões em relação ao valor proposto pelo TJ na licitação. O prazo previsto de entrega é de 24 meses. 

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