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Caça ao Tesouro premia participantes

Jogo realizado pela FOLHA no aniversário de Londrina premia participantes que passaram por cinco pontos turísticos

ATUALIZAÇÃO
14 de dezembro de 2022

Marcos Roman - Grupo Folha
AUTOR

Nua Cia da Dança no Museu Histórico de Londrina no aniversário de 87 anos de Londrina
 

Muitos londrinenses acordaram cedo e entusiasmados no feriado desta sexta-feira (10) para participar da Caça ao Tesouro – Londrina 87 anos. Na maratona cultural promovida pelo grupo Folha de Comunicação os participantes foram estimulados a descobrir seis pontos turísticos e históricos da cidade e tiveram a oportunidade de assistir manifestações artísticas diversas promovidas exclusivamente para o evento.

A recompensa para quem completou o circuito foram quebra-cabeças com belas imagens da cidade produzidas pelo fotógrafo Matheus Cenali.   

Grupo Vãnh Ga na Concha Acústica de Londrina
 
 
 
 
 
 
 

O desafio que aconteceu pelo segundo ano consecutivo teve início às 8h30, quando os participantes cadastrados começaram a receber pelo aplicativo Telegram as dicas do primeiro ponto turístico a ser visitado. As pistas levaram o servidor público Anderson de Oliveira a um ponto histórico bastante conhecido por ele. “Quando vi que se tratava de uma casa construída com peroba rosa que se tornou uma das atrações do campus da maior universidade do Norte do Paraná, não tive dúvidas de que se tratava da Casa do Pioneiro instalada na UEL. Trabalho aqui no campus e conheço bem este local. Então vim correndo para cá”, afirmou o servidor público que optou por fazer de bicicleta todo o trajeto proposto pela FOLHA. “Apesar do calor, pretendo completar toda a prova de bicicleta”, enfatizou. 

No campus da UEL onde fica instalada a Casa do Pioneiro, os “maratonistas” foram recepcionados pelo Luiz Henrique Silva, que dá vida ao palhaço Arnica. “Além de ser a data do aniversário de Londrina, 10 de dezembro também é o Dia do Palhaço. Como sou discípulo do palhaço Picolino, que foi um dos pioneiros de Londrina, acho que esse local tem tudo a ver com a data e com o evento”, afirmou. 

O código recebido no primeiro ponto dava acesso às dicas do segundo local incluído no roteiro da Caça ao Tesouro: a barragem do Lago Igapó, inaugurada em 1959. No local, os palhaços Strimilik e Bokinha arrancaram gargalhadas dos participantes. “Os londrinenses são sempre muito receptivos a essa interação com palhaçarias que acaba quebrando qualquer gelo e deixa tudo mais leve”, destacou Strimilik ao ressaltar a importância da Escola de Circo de Londrina, que já formou centenas de artistas circenses desde a sua fundação em 2004, incluindo os integrantes da Troupe AeroCircus, da qual ele e Bokinha fazem parte. 

No terceiro ponto da competição, o Centro Social Urbano (CSU) da Vila Portuguesa (região central), os competidores tiveram a oportunidade de conhecer a arte desenvolvida por alguns integrantes do projeto A Rua Dança a Cidade, que promove atividades de hip-hop em diversas regiões da cidade. “Trabalhamos com pessoas em situação de risco e já formamos mais de 3,5 mil alunos desde que o projeto foi criado, em 2004”, salientou o professor Édio Gonçalves. 

Na praça interna da Rodoviária projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, quarto local da caça ao tesouro, os participantes foram recebidos com música. Temas de Natal e clássicos do universo erudito foram executados pelo violinista Samuel Teodoro e pelo pianista Gonçalo R

 

ebelato, integrantes da Escola de Música Sol Maior. Dirigida pelo violinista Roney Marczak, a instituição é responsável pela formação de mais de 8 mil alunos em duas décadas de existência.

Fundado em 1970, o Museu Histórico de Londrina foi o penúltimo local incluído na maratona. No prédio que abrigava a antiga Estação Ferroviária da cidade, integrantes da Nua Cia de Dança-Teatro apresentaram a performance “Como dançar junto”. Criamos esse espetáculo de forma virtual durante a pandemia e essa é a primeira vez que o estamos apresentando presencialmente”, afirmou o diretor do grupo, Lucas Manfre.  

Acompanhado da esposa Alessandra e do filho Giordano, o ex-dançarino Wagner Rosa elogiou a performance dos colegas e a grade de atrações da maratona promovida pela FOLHA. “Esse evento está proporcionando de forma brilhante a ocupação dos espaços urbanos da cidade. É maravilhoso poder assistir a tantas performances artísticas e visitar pontos turísticos principalmente neste momento em que o ambiente virtual nos convida a permanecer em casa”, afirmou o ex-diretor do Balézinho de Londrina.  

O roteiro cultural e artístico da caça ao tesouro foi finalizado na Concha Acústica, onde o Grupo Vãnh Ga, formado por indígenas da Aldeia Água Branca apresentaram números típicos de dança e canto. 

Os maratonistas que completaram o circuito proposto pela FOLHA ficaram satisfeitos com os prêmios entregues no final do evento. “Participar dessa caça ao tesouro foi uma experiência muito bacana. Além de ter gostado muito dos pontos turísticos e das apresentações artísticas, eu adoro quebra-cabeça e ainda não tinha nenhum com imagens de Londrina”, destacou o estudante Pedro Machado ao lado da mãe, a empresária Suzana Bueno. 

“Participar dessa caça ao tesouro foi sensacional. Muito bom rever pontos turísticos da cidade que não visitava há anos. Assistimos ótimas apresentações artísticas, nos divertimos muito e ainda ganhamos esses lindos quebra-cabeças. Fui um feriado inesquecível e super bem aproveitado”, enfatizou a administradora Celina Ribeiro ao lado das amigas Cida e Maria do Carmo.  

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