A Vigilância Sanitária foi até a base operacional da Guarda Municipal de Londrina, na rua São Jerônimo, centro de Londrina, e identificou as mesmas condições precárias relatadas em relatório da Gerência de Segurança do Trabalho da Secretaria Municipal de Recursos Humanos: pouca ventilação e muita insalubridade.

Os fiscais vistoriaram a sede no final de abril a pedido do Ministério Público, que abriu um procedimento administrativo sobre o caso. Segundo o documento obtido pela FOLHA e enviado à promotora de Saúde, Susana de Lacerda, foi dado o prazo de dois meses, ou seja, até o final de junho, para que as adequações sejam feitas.

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No ofício, a Vigilância Sanitária diz que a inspeção foi acompanhada de três guardas municipais. O órgão constatou que o prédio "é antigo e apresenta sinais de desgaste em paredes, pisos, teto e instalações em geral".

A partir do momento que o ambiente insalubre e inadequado para o trabalho dos GMs foi denunciado pela imprensa, a sede passou por algumas manutenções, como "reforma em calhas para conter a infiltração de água, pintura, organização do estoque de almoxarifado e melhorias nos banheiros".

Imagem ilustrativa da imagem Após vistoria, Vigilância Sanitária dá dois meses para melhorias em base da GM
| Foto: Arquivo FOLHA

Por mês, o Município desembolsa cerca de R$ 8,4 mil com o aluguel do espaço, onde antigamente funcionava uma empresa de transporte de valores.

EM BUSCA DO SONHO

Tanto o prefeito Marcelo Belinati (PP) quanto o secretário de Defesa Social, Pedro Ramos, admitem que o problema de precariedade só deve acabar com a construção de um local próprio para a Guarda Municipal.

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A Secretaria de Defesa Social tentou uma permuta e solicitou a avaliação de imóveis particulares nas ruas Jaguaribe e Itajaí, na Vila Nova, área central, mas as negociações não evoluíram.

PODE SUBIR

Enquanto isso, o valor do aluguel do imóvel que abriga as atividades operacionais da corporação pode subir de valor. O prazo de execução do contrato entre a Prefeitura de Londrina e o proprietário terminou no dia 3 de março deste ano, mas a vigência vai até o início de junho.

Um laudo da Comissão Permanente de Avaliação de Imóveis e de Preços Públicos da prefeitura avaliou em R$ 7,2 mil o aluguel, abaixo do que é pago atualmente.

Em e-mail enviado no dia 21 de fevereiro, os donos ficaram indignados com a análise e pediram a aplicação do reajuste para R$ 9,4 mil. O pedido ainda está sendo verificado internamente pela Defesa Social.

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