Imagem ilustrativa da imagem Após três anos da morte de Matheus Evangelista, réu ainda não foi julgado
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A morte do jovem Matheus Evangelista completou três anos nesta quinta-feira (11) sem que o principal acusado do cometimento do crime, o ex-guarda municipal Fernando Ferreira das Neves, fosse julgado pelo Tribunal do Júri. Neves chegou a ficar preso, mas responde em liberdade. Por conta disso e do agravamento da pandemia da Covid-19, a Justiça determinou, também nesta quinta-feira, que o julgamento fosse adiado. Matheus Ferreira Evangelista foi baleado e morto aos 18 anos em uma abordagem da Guarda Municipal na Zona Norte de Londrina em março de 2018, o que resultou no indiciamento dos três agentes envolvidos. No entanto, dois participantes tiveram os processos cancelados.

Esta foi a quarta vez em que a Justiça remarcou a data do julgamento de Fernando Ferreira das Neves. Devido ao agravamento da pandemia de Covid-19 e uma série de fatores apresentados pelo juiz Paulo César Roldão, o julgamento acabou sendo transferido para o dia 3 de agosto deste ano. Caso contrário, poderia ser realizado já nesta quarta-feira.

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Roldão destacou que as condições da sala de julgamento do Tribunal do Júri, sem janelas e adaptada no interior do Fórum Criminal, colocarão os jurados, testemunhas, advogados e demais pessoas presentes em risco de contaminação. Além de destacar que a complexidade do caso demandará muitas horas para as oitivas das testemunhas, Roldão destacou que o advogado de defesa do réu faz parte do grupo de risco.

Neves responde por homicídio qualificado e fraude processual. Ele é acusado de ter disparado o tiro que atingiu o jovem no pescoço em uma abordagem por perturbação de sossego.

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