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Temas atuais sempre podem cair em qualquer processo seletivo, seja no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou em vestibulares. Mas no que diz respeito à Covid-19 e assuntos relacionados à pandemia, segundo o coordenador do ensino médio do Colégio Marista de Londrina, Nilson Douglas Castilho, o Enem dificilmente irá partir para um viés que seja polêmico.
Isso significa, que caso o tema Covid-19 apareça, possivelmente será como base teórica para debater outros assuntos. “O que os alunos podem esperar no que diz respeito à Covid-19 no Enem é esse contexto de base para explicar algum conceito. Como os conceitos de vírus, de RNA, de produção de vacinas, mas nada que seja especificamente sobre pontos de vista, discursos e posicionamentos acerca da pandemia”, pontua o coordenador.
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A pandemia da Covid-19 também não deve ser tema de redação de forma direta, mas é importante que os alunos tenham repertório sobre o assunto, para a possibilidade dele aparecer como uma informação ou subtema, por exemplo. O mesmo raciocínio vale para outros assuntos atuais que estiveram em alta. É importante que os alunos e candidatos ao Enem estejam antenados nos acontecimentos do Brasil e do mundo, para ter um bom repertório na hora de realizar a prova.
“É preciso estar antenado em todas as atualidades por meio de leituras, assistindo a jornais e, além disso, é preciso encontrar formas de criar um repertório e sustentá-lo. Uma dica que a gente sempre dá é que o aluno possa ler uma mesma notícia, em meios de comunicação diferentes”, destaca o coordenador.
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Ao perceber diferentes pontos de vista sobre um mesmo fato, o estudante pode, a partir disso, produzir respostas interpretativas, comparando textos e posicionamentos para conseguir perceber quais estratégias foram utilizadas para noticiar um mesmo acontecimento. “Isso vai ajudar o aluno a criar repertório, inclusive ajudando ele a criar uma tese ou um ponto de vista sobre um determinado assunto”, complementa Nilson Douglas Castilho.
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