Apesar do pouco tempo de trabalho, o torcedor do Londrina já começa a se acostumar com a maneira do técnico Adilson Batista conduzir o time. O treinador tem promovido surpresas nas escalações e realizado modificações táticas na equipe ao longo do próprio jogo. Na estreia da Série B, na vitória por 2 a 0 sobre o Náutico, o técnico mandou a campo um time com três zagueiros e terminou a partida sem nenhum atacante.

O nigeriano Samuel Oti foi a grande surpresa na escalação do Londrina na estreia da série B
O nigeriano Samuel Oti foi a grande surpresa na escalação do Londrina na estreia da série B | Foto: Ricardo Chicarelli/LEC

Em pouco mais de um mês no clube, Adilson Batista dirigiu o LEC em três jogos oficiais e escalou três formações diferentes. Na primeira partida, contra o Athletico, pelas quartas de final do Paranaense, a novidade foi a escalação do lateral Eltinho no meio-campo e a manutenção de três atacantes. Eltinho marcou o gol da vitória por 1 a 0.

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No jogo da volta na Arena da Baixada, sem poder contar com Caprini, que estava suspenso, Batista escalou o volante Jean Henrique e abriu mão do terceiro atacante. O Alviceleste perdeu por 2 a 1 e depois foi desclassificado nos pênaltis. Na abertura do Brasileiro, o treinador optou pelo jovem zagueiro nigeriano Samuel Oti, que jogou ao lado de Saimon e Augusto.

Em muitos momentos, o time se defendeu com uma linha de cinco e, no segundo tempo, o treinador sacou Oti e colocou o volante Marcinho, posicionando a equipe no 4-4-2. Com as demais alterações, o Londrina terminou o jogo com os meias Gabriel Honório e Mossoró sendo os homens mais avançados em campo.

"O time está treinado para jogar de várias maneiras sem alterar as peças. Com a mesma formação, tivemos dois posicionamentos diferentes. Mesmo errando, viramos a chave e o time melhorou", ressaltou o treinador após a vitória contra o Náutico. "A escolha pelo Samuel foi pela força que vimos nele. Ele tem as valências que a competição exige. E algumas coisas que eu vi no jogo que precisava mudar e deu certo".

De acordo com Adilson Batista, o torcedor ainda vai demorar para decorar a formação titular e a necessidade de constantes mudanças é uma exigência da competição. "Jogando toda terça, sexta, com suspensões e lesões, vão ser normais as mudanças. Até porque posso jogar de um jeito contra o Cruzeiro, de outro com o Bahia, de uma outra maneira diante do Criciúma", frisou. "Claro que não quero ficar mexendo toda hora, que quero manter um padrão, uma base, mas isso vai ser lá na frente. Agora é cedo".

A delegação do Londrina viaja nesta terça-feira (12) para Florianópolis e na quarta segue para Criciúma. O jogo no Heriberto Hülse será na quinta-feira (14), às 20h. A derrota do Náutico no estádio do Café resultou na demissão do técnico Felipe Conceição.

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