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O Brusque conquistou uma vitória importante fora dos gramados para a sua permanência na Série B do Campeonato Brasileiro. Em julgamento na tarde desta quinta-feira (18), no Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), o clube catarinense recuperou os três pontos perdidos no caso de injúria racial contra o meia Celsinho, do Londrina.
O Brusque teve seis votos favoráveis para recuperar os pontos e apenas dois auditores, entre eles o relator, mantiveram a perda de três pontos, imposta no julgamento em primeiro instância, na 5ª Comissão Disciplinar do STJD. Não há mais possibilidade de recursos na justiça esportiva.
Com a recuperação dos pontos, o Brusque sobe uma posição na tabela da Série B e agora é o 14º, com 44 pontos, se distanciando da zona do rebaixamento. O LEC é o 17º, com 41, e mira o Remo, primeiro time fora da ZR, e que também tem 41 pontos.
Londrina e Remo entram em campo nesta sexta-feira (19) pela penúltima rodada do Brasileiro. O Tubarão joga contra o Vila Nova, em Goiânia, às 21h30, enquanto o time paraense encara o Vasco, em São Januário, às 19h.
Apesar de ter recuperado os pontos, o Brusque perdeu um mando de campo e foi mantida a multa de R$ 60 mil. O presidente do Conselho Deliberativo do Brusque, Júlio Antônio Petermann, foi multado em R$ 30 mil e suspenso do futebol por 360 dias por disparar as ofensas contra Celsinho.
Relembre o caso
As agressões verbais ao meia Celsinho aconteceram durante o jogo entre Brusque e Londrina, no dia 28 de agosto, no estádio Augusto Bauer, que terminou 0 a 0. Durante o primeiro tempo, Celsinho, que estava no banco de reservas, foi xingado por Peterman, que estava na arquibancada e que usou a seguinte expressão: "vai cortar esse cabelo, essa cachopa de abelha". O ato foi relatado na súmula da partida.
No segundo tempo, já em campo, Celsinho foi chamado de macaco. No entanto, não foi possível identificar o autor do xingamento.