Aliada do profissional da medicina e entendida como uma extensão do corpo humano, a robótica precisa de espaço e de mecanismos para poder brilhar dentro dos hospitais. Ao buscar esse espaço de qualidade para que o médico e o robô trabalhem em uma sintonia perfeita, o Hospital Evangélico de Londrina tirou do papel uma obra grandiosa e que vai revolucionar o conceito de modernidade, conforto e tratamento humanizado em Londrina.

Responsável por dar vida e cor a um sonho antigo, Eduardo Otoni, superintendente da AEBEL (Associação Evangélica Beneficente de Londrina), explica que a reforma e ampliação do oitavo andar do Hospital Evangélico foram estruturadas entre muitos entes. A inauguração aconteceu no dia 1º de agosto. Em um espaço que estava fechado há mais de três décadas, a obra proporcionou uma área adequada para o desenvolvimento da inovação e das novas tecnologias, assim como permite que o robô Da Vinci XI tenha uma área de trabalho à sua altura.

A nova ala do Hospital Evangélico ocupa um ambiente com padrão de hotelaria visto apenas nos grandes centros
A nova ala do Hospital Evangélico ocupa um ambiente com padrão de hotelaria visto apenas nos grandes centros | Foto: Divulgação/HE

O superintendente pontua que o oitavo andar conta com 26 leitos com um padrão de hotelaria visto apenas nos principais centros do Brasil, unindo o que há de mais novo no quesito de tecnologia e conforto para garantir o acolhimento dos pacientes. A estrutura, pontua Otoni, vem para revolucionar o conceito de hotelaria em hospitais de Londrina. “Sem sombra de dúvidas será um modelo para toda a região”, afirma.

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CONFORTO E SEGURANÇA

No que diz respeito ao que o oitavo andar vai oferecer aos pacientes, cada quarto vai contar com uma televisão interativa, assistente de voz para controlar a iluminação e um moderno sistema de climatização, antes utilizado apenas em centros cirúrgicos. Sem contar a vista para o Lago Igapó que, segundo o superintendente, faz toda a diferença para o paciente que está em tratamento. “É uma grande modernização para que o paciente consiga ter uma experiência de alto nível hoteleiro do início ao fim”, aponta.

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A tecnologia e a inovação, de acordo com Otoni, estão à beira leito, ou seja, as medicações que o paciente recebe serão atualizadas em tempo real no sistema, assim como algumas travas de segurança vão impedir que sejam administradas doses de remédios que não estavam prescritos. “Não é só estético, é uma questão também de segurança”, reforça.

ATENDIMENTO DO SUS

A ampliação e reforma permitem que o hospital atenda a uma demanda crescente, já que são mais de 65 mil vidas conveniadas ao Hospitalar, que teve um crescimento de quase 45% nos últimos dois anos. Além disso, o aumento no número de leitos também auxilia na ampliação dos atendimentos do SUS (Sistema Único de Saúde). Por mês, são realizados mais de 6 mil atendimentos no pronto-socorro, pelo menos 1,7 mil cirurgias e mais de 2 mil internações. “Com a abertura do oitavo andar, nós vamos superar os 400 leitos. É um dos maiores hospitais do Paraná e o maior de Londrina”, afirma. Diretamente, o Hospital Evangélico emprega mais de 2,5 mil colaboradores.

Ao unir a tecnologia ao dia a dia do hospital, Otoni reforça a importância de garantir um tratamento humanizado ao paciente ao passo em que a evolução e a modernização caminham em uma mesma sintonia. “Nós ficamos felizes em ver esse crescimento do hospital, nos sentimos responsáveis e motivados em tentar cada vez mais levar uma assistência inovadora, humanizada e de qualidade”, ressalta.

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