Qual macarrão você mais gosta? Caramba! Que pergunta difícil. Ao menos para mim. Com uma infinidade de tipos, formatos e molhos, fica complicado dar uma resposta sem depreciar um ou outro. Porque, na realidade, embora eu não seja um conhecedor profundo dessa massa, não me oponho nem restrinjo meu paladar nesse aspecto. Mas, realmente, nunca pensei no tanto de diversidade que existe nessa área. Pesquisando, descobri até que, dependendo da forma, existe uma função para a massa.

As massas podem ser longas, curtas, orientais ou recheadas. Cada qual pode servir a macarronadas, saladas, sopas, pratos leves ou orientais, com molhos ou shoyu. Vamos tentar listá-las aqui, correndo o risco de nos esquecermos de alguns: espaguete, linguine, talharim, fettucine, tagliatelle, pappardelle, cabelinho de anjo, bucatini (aquele furadinho), pene, rigatoni, fusili (parafuso), farfalle, chifferi, macarrão de arroz, lamen, ravióli, capeletti, tortellini e guioza. Faltou algum? Você já experimentou todos?

Os molhos podem ser de tomate, à bolonhesa, branco, quatro queijos, pesto (hum, talvez o meu preferido), alho e óleo. Já em relação aos recheios, têm de ricota, de figo com damasco, de queijo, de carne e legumes. Ou o que a imaginação mandar.

Seja qual for o tipo da massa, um bom molho é fundamental
Seja qual for o tipo da massa, um bom molho é fundamental | Foto: Reprodução

Já sabemos que a origem do macarrão não é, exatamente, italiana. Há registros entre os povos assírios e da Babilônia, além de referências no judaísmo e, inclusive, entre os árabes. Além disso, na versão que conhecemos, o macarrão pode ter desembarcado no Ocidente através de Marco Polo, um mercador de Veneza que visitou a China. Mas, é a partir da Itália (que já havia registrado uma cesta de massas no século anteriormente) que o macarrão ganhou o mundo.

E, assim como em muitos lugares e muitas outras coisas, chegou ao Brasil na bagagem dos imigrantes italianos e conquistou o paladar tupiniquim. Quem não se lembra do macarrão de domingo na casa da nona? Quem não tem saudade da mesa farta, da família reunida e das delícias gastronômicas? Hoje em dia, fazemos pouco isso. E, quando fazemos, trazemos de volta a nostalgia.

Esse movimento de retomar as coisas boas do passado não tão distante é importante para não deixarmos morrer as delícias gastronômicas de nossos pais, avós e bisavós. Não tem problema reinventar, adaptar e “gourmetizar”. Mas, não nos esqueçamos de onde tudo veio e qual é a base. No mais, escolha um bom vinho, prepare uma excelente massa, incremente com um molho delicioso e aproveite o seu fim de semana! Se der, mande uma foto pra gente aqui na Folha mostrando qual o macarrão que você mais gosta. Publique nas redes sociais e marque nosso perfil. Vamos compartilhar coisas boas!