Li um trabalho que mencionava o presidente Harry Truman, dos Estados Unidos. Um fato curioso é que ele tinha sobre sua mesa uma placa em que se lia: “A responsabilidade para aqui. ”

Como presidente de uma grande Nação e com mais poder e controle do que praticamente qualquer outra pessoa, ele sabia não haver ninguém bom ou mau além dele próprio a quem pudesse culpar pelas coisas. Ninguém a quem responsabilizar. A corrente terminava ali, no Salão Oval da Casa Branca.

Acredito ser importantíssimo refletir nisso.

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No tempo em que vivemos, são frequentes as notícias de líderes em todas as posições - nas empresas e nos governos - que estão, o tempo todo, buscando a quem culpar pelos erros e mazelas que cometem. A coisa parece já ter-se tornado uma prática usual, o que é terrível sob todos aspectos.

Eu quero lembrá-lo, prezado leitor, de que somos dirigentes das nossas vidas. Cada um de nós é o presidente de seu próprio ser.

Sabendo que o nosso poder começa e termina com a nossa escolha racional, devemos internalizar aquela ideia do Presidente Truman e a ação consequente que ela induz a tomar.

Nós não temos o poder de controlar as coisas fora da nossa esfera mais íntima. Mas o fato de podermos dirigir as nossas atitudes e a resposta que damos aos acontecimentos é o que basta para enfrentarmos cada dia sabendo que não há ninguém a quem possamos transferir a nossa responsabilidade, pois ela termina em cada um de nós onde quer que estejamos e em qualquer posição que ocupemos.

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