Seis UBS deverão ter reformas iniciadas neste ano em Londrina

Do lado de fora, o visual já indica que intervenções são necessárias. “Desde que construíram esse posto nunca teve uma reforma. Tem parede trincada, a pintura está desgastada, portão enferrujado. Precisa de obra urgente”, constatou a dona de casa Ely Martins, paciente da UBS (Unidade Básica de Saúde) do conjunto Chefe Newton, na zona norte de Londrina.

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Segundo a prefeitura, as melhorias da unidade e de outros cinco postos começar nas próximas semanas. “As unidades em que os serviços são mais simples a manutenção corretiva deve iniciar no mês de dezembro. São as unidades do Tóquio (oeste), Ouro Branco (sul), Guanabara (sul), Vila Ricardo (leste), Chefe Newton (norte) e Padovani (norte)”, informou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.

As reformas serão feitas com recursos próprios por uma empresa terceirizada que já tem contrato vigente com o poder público municipal. Na UBS do Padovani, a estrutura também demonstra a necessidade de revitalização. “Uma pintura aqui já ajudava. Mas tem outros serviços para fazer, como tampar buracos nas paredes, dar uma nova cara para o posto. Se começar a melhorar ainda neste ano está bom”, avaliou uma paciente, que preferiu não ter o nome divulgado.

Durante os trabalhos, os pacientes terão que ser transferidos pela secretaria de Saúde para espaços provisórios, que serão divulgados posteriormente.

PROJETOS

Recentemente, a prefeitura contratou uma empresa para elaborar os projetos de reforma, adequação e ampliação das unidades básicas do conjunto Cafezal e União da Vitória, região sul, e de reforma dos postos do Lindóia, zona leste, e Aquiles Stenghel, norte.

A empresa que venceu a licitação, que tem sede em Londrina, receberá R$ 167 mil para confeccionar os projetos em até quatro meses. Outros postos que deverão ser revitalizados, mas nos próximos dois anos, sõo o do Armindo Guazzi (leste) e do Bandeirantes (oeste).

Machado destacou que 42 unidades de saúde - incluindo a Policlínica, Pronto Atendimento Infantil e Farmácia Municipal – foram reformados nos últimos seis anos.

“O planejamento é reestruturar a saúde do município em todos os aspectos, incluindo a estrutura física. Por isso, estamos entrando nessa fase final (de reformas de UBS). Gostaríamos de estar adiantados, mas a pandemia da Covid-19 fez com que tivéssemos que reorganizar a estrutura da saúde e não focar tanto nas reformas”, ponderou. A rede municipal de saúde de Londrina atende uma média de dez mil pessoas por dia.

VILA FRATERNIDADE

A secretaria de Saúde repassou neste mês mais R$ 168 mil para a empreiteira que está concluindo a reconstrução da UBS da Vila Fraternidade, na zona leste. Medição de novembro apontou 18,56% de execução da obra. Entres os trabalhos que já foram feitos estão a instalação de vidros e colocação de pisos nos banheiros.

O prazo para finalização é de quatro meses e obra foi retomada em agosto deste ano, após ficar quase dois anos parada por problemas com a construtora anterior e falta de interessados em retomar a construção. A cidade tem 54 Unidades Básicas de Saúde, incluindo a da Vila Fraternidade.

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