Unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com três médicos
Unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com três médicos | Foto: Pedro Marconi - Grupo Folha

Com o funcionamento de mais quatro novas UBS (Unidades Básicas de Saúde) exclusivas para atendimento de casos de síndromes respiratórias em Londrina, desde esta segunda-feira (7), a secretaria municipal de Saúde orienta que população com sintomas leves de Covid-19 procure diretamente os postos ao invés da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará. A reestruturação no atendimento relacionado ao coronavírus ocorre como tentativa de “desafogar” o pronto atendimento.

“Nossa UPA está passando por um tensionamento muito grande, ficando com mais de 50 pacientes internados diariamente. Por isso, pedimos para a população que não busque diretamente a UPA do Sabará neste momento, mas que possa ir em uma das nove unidades respiratórias passar por avaliação médica, diagnóstico e, se necessário, vai ser encaminhado para uma outra unidade de um suporte mais adequado”, frisou Felippe Machado, secretário municipal de Saúde.

Além das UBS do Chefe Newton, Maria Cecília, Vila Ricardo e Guanabara, que já recepcionavam apenas suspeitas e confirmações da Covid-19, se juntaram neste formato os postos de saúde do Milton Gavetti, San Izidro, Vila Casoni e Ernani Moura Lima. Com a alteração momentânea, os moradores acompanhados nestas unidades foram direcionados para outras UBS por 30 dias, período que pode ser estendido dependendo da situação da pandemia daqui um mês.

Imagem ilustrativa da imagem Saúde pede que pacientes com sintomas leves de Covid procurem as UBS
| Foto: Pedro Marconi - Grupo FOLHA

Sem saber da mudança, o autônomo Wilson Gomes foi até a unidade do Milton Gavetti (zona norte) na manhã desta segunda-feira para se vacinar contra a gripe. Ao chegar, foi informado logo na entrada de que teria que se deslocar até o posto do Ruy Virmond Carnascialli. “Tinha agendado para me vacinar, mas não avisaram que não seria aqui. Tenho que andar mais três quilômetros, é o jeito. Será bom termos uma UBS de Covid no bairro, não tenho nada contra”, comentou.

No Ernani Moura Lima (zona leste) o movimento foi tranquilo nas primeiras horas do dia. Os pacientes foram redirecionados para as unidades básicas do Armindo Guazzi e Marabá. Já na UBS do Maria Cecília (zona norte), que desde o ano passado só atende casos de Covid-19, a demanda era grande, com cerca de 20 pessoas esperando do lado de fora, algumas na chuva. “O atendimento é ótimo, mas dia de chuva não tem estrutura para nos abrigarmos. Quando não chove o problema é o sol forte”, relatou um paciente, que não quis ser identificado.

Imagem ilustrativa da imagem Saúde pede que pacientes com sintomas leves de Covid procurem as UBS
| Foto: Folha Arte

ATENDIMENTOS

Os nove postos exclusivos para coronavírus funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com três médicos cada. A capacidade é de 1.200 atendimentos diários somando todos. A média de atendimentos na UPA do Sabará tem sido de 400 pacientes diariamente.

A quantidade é a mesma de meses anteriores, entretanto, cerca de 75% dos casos são graves, demandando de oxigênio e acompanhamento constante. “Com isso as situações mais leves esperam mais tempo. Muitas pessoas fazem o teste de farmácia, dá positivo e procuram a UPA em busca de atestado. A melhor opção é a UBS”, indicou Machado. Londrina está com uma taxa de positivação dos testes para a doença em 40%, ou seja, de cada 100 testados, 40 positivam para a Covid.

Cerca de 20 pessoas aguardavam do lado de fora da UBS Maria Cecília
Cerca de 20 pessoas aguardavam do lado de fora da UBS Maria Cecília | Foto: Pedro Marconi - Grupo FOLHA

VACINAÇÃO

A cidade segue vacinando contra o coronavírus. Atualmente, estão contemplados pelo Plano Municipal de Imunização, que segue as determinações do Ministério da Saúde, os trabalhadores da educação, assistência social, aeroportuários, forças de segurança e salvamento, pessoas com comorbidades, população em geral com mais de 58 anos e resquícios de alguns públicos, como idosos e trabalhadores da saúde.

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O secretário de Saúde afirmou que as dúvidas que a pasta tem recebido sobre a vacinação não estão “fora do usual” e orientou que as indagações podem ser feitas via e-mail ([email protected]) ou pelas redes sociais da prefeitura e da secretaria.

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