A secretaria municipal de Saúde realiza um estudo para analisar a possibilidade de implantar em Londrina o “passaporte da vacina”. O documento já foi implementado em várias cidades brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro. Nestas localidades, o passaporte comprova que a pessoa já tomou a primeira dose ou está com o esquema vacinal completo, com o indivíduo podendo ter acesso a estabelecimentos ou eventos.

Imagem ilustrativa da imagem Saúde estuda possibilidade de implantar 'passaporte da vacina' em Londrina
| Foto: Emerson Dias - NCom

Felippe Machado, secretário municipal de Saúde, disse que esta iniciativa pode trazer benefícios, incentivando as pessoas se vacinarem contra a Covid-19. “Mas não de caráter impositivo. Precisamos convencer e conscientizar a população que a vacinação, neste momento, não pode ser uma escolha individual, mas uma questão de necessidade coletiva. Quando a pessoa se vacina, não está protegendo somente a nós, mas quem convive e ama”, pontuou.

Entre os pontos que serão verificados está a consulta com cidades que já instituíram o "passaporte da vacina", para saber se houve ou não resultado efetivo. “Não adianta implantar uma ação que seja simplesmente de marketing. Tem que ver a efetividade e se cumpriu o objetivo. Epidemiologicamente falando é evitar que as pessoas circulem sem tomar a vacina”, destacou.

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FISCALIZAÇÃO

Outra questão a ser estruturada envolve a fiscalização. Não existe prazo para que o estudo seja finalizado e apresentado. “Em que pese muitos falarem que as vacinas não vão impedir as pessoas de serem infectadas com o vírus: primeiro ela vai criar grande proteção, não 100%, mas considerável em relação à contaminação. Segundo, vai evitar que as pessoas possam adoecer e ir parar num leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).”

Desde o início da campanha de vacinação, Londrina já aplicou 622.058 doses, até esta quarta-feira (22). São 395.630 primeiras doses, 214.187 segundas e 12.241 doses únicas. Cerca de 92% dos adultos já receberam, pelo menos, uma dose do imunizante. Já a população total completamente imunizada corresponde a 39%.

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