Imagem ilustrativa da imagem Revitalização do Bosque Central deve ser concluída em dois meses
| Foto: Micaela Orikasa/Grupo Folha

A expectativa inicial era de que as obras de revitalização do Bosque “Marechal Cândido Rondon”, no centro de Londrina, fossem entregues até o dia 9 de julho. O serviço, que começou a ser executado no dia 16 de fevereiro, deveria ser concluído em 150 dias. No entanto, a prefeitura estendeu o prazo por mais 45 dias à construtora San Pio. De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, o aditivo de prazo até o final de agosto é consequência dos períodos de chuvas que atrapalharam o cumprimento do cronograma inicial.

Com investimentos de R$ 2,5 milhões, o projeto do Bosque Central prevê novos corredores internos de passagem pública, sistema de iluminação em LED, reforma das calçadas externas, novos mobiliários urbanos como bancos e mesas, paisagismo, guias para áreas de caminhada, lazer e descanso, espaço específico para food trucks e muros laterais. Na parte sul da área, será implantado um Circuito Pet, nova quadra de esportes, academia ao ar livre, parquinho infantil e uma pista de skate.

REFORÇO NA SEGURANÇA

Para André Luis dos Santos Silva, que passava pelo local nesta segunda-feira (28), a expectativa é de que todas as mudanças façam com que os londrinenses utilizem o espaço para atividades de lazer. “Para isso deve haver um reforço na segurança. O medo das pessoas em frequentar esses espaços é pela violência. Acho que ajudaria muito se uma equipe de segurança se manter fixa por aqui”, comenta.

Neste momento, estão sendo executadas as obras nas calçadas externas, o que comprometeu algumas vagas de estacionamento no entorno. A calçada na avenida São Paulo deve receber o piso concretado nos próximos dias. Pela rua Pará, as equipes atuam readequando passagens de cabeamentos elétricos paralelos ao meio-fio e ajustando a calçada para o novo piso, trabalho que seguirá na extensão da avenida Rio de Janeiro.

Ane Nunes que trabalha com agente da Zona Azul no entorno do Bosque, conta que os transtornos no trânsito e nas vagas de estacionamento não têm gerado reclamações entre os motoristas. “Eu vejo que o corte de árvores e os novos caminhos que estão sendo abertos melhoraram a visibilidade, mas a questão da segurança ainda é questionável pela maioria das pessoas. Fora isso, o campeão de reclamações é o mau cheiro”, afirma.

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| Foto: Micaela Orikasa/Grupo Folha

FAIXAS ELEVADAS

A FOLHA vem acompanhando o andamento das obras. Ao todo, foram erradicadas 95 árvores, sendo 48 de espécies nativas da flora brasileira, 36 exóticas e 11 condenadas. Segundo a Sema (Secretaria municipal de Ambiente) esta quantidade pode ser alterada até a finalização dos trabalhos.

Uma das apostas da Prefeitura no quesito segurança é a iluminação do espaço. O orçamento de aproximadamente R$ 400 mil prevê a instalação de 48 novos postes de cinco metros de altura, 42 projetores e três postes de 12 metros de altura no Zerinho.

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Revitalização do Bosque de Londrina prevê erradicação de 95 árvores

De acordo com o cronograma, a próxima etapa da obra será a construção de faixas elevadas e largas para pedestres nas entradas principais do bosque, pelas avenidas São Paulo e Rio de Janeiro, que terão adequações para redução de velocidade dos veículos, proporcionando mais segurança.

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ALERTA AOS PEDESTRES

A San Pio Construtora, responsável pela execução do projeto, faz um alerta aos pedestres pelo risco de acidentes. A entrada principal, que atravessa o meio do Bosque, entre as avenidas São Paulo e Rio de Janeiro, estão abertas apenas para entrada de veículos e funcionários mobilizados para as obras, além de equipes da Prefeitura e pessoas autorizadas.

Mas, segundo as equipes de trabalho, ainda é alto o volume de pessoas que circulam pelas áreas restritas, mesmo com todas as estruturas de sinalização, placas, cercamentos e bloqueios implantados nos pontos com trabalhos em execução. A orientação é para que o contorno do Bosque seja feito acessando as várias vias paralelas existentes no entorno.

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| Foto: Micaela Orikasa/Grupo Folha

Outro problema apontado pela construtora são os atos de vandalismo em itens de interdição. “Essa situação gera mais mão de obra, custos e tempo de serviço, não sendo bom para ninguém. Na parte externa, até mesmo alguns motoristas estacionam seus veículos indevidamente nas áreas sinalizadas, que precisam receber as máquinas para aplicação de pedras no piso, por exemplo. As obras causam alguns impedimentos e transtornos, mas é necessário que haja um pouco de paciência, pois a revitalização está em andamento e vai trazer muitos ganhos aos frequentadores”, afirma a engenheira de obra da empresa, Amanda Castro. (Com N.Com)

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