Após mais de dois anos de espera, teve início há cerca de 15 dias a reconstrução da ponte pênsil sobre o rio Paranapanema, entre as cidades de Riberão Claro (Norte Pioneiro) e Chavantes, em São Paulo. Parte da estrutura foi danificada, em novembro de 2020, por um incêndio criminoso. A revitalização tem custo de aproximadamente R$ 5,9 milhões e prevê a recuperação da parte afetada, que foi no lado paranaense, além da troca de cabos de aço e pintura, entre outras melhorias.

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Segundo o secretário de Turismo e Meio Ambiente de Ribeirão Claro, a licitação que contratou uma empresa paulista foi realizada pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) do estado vizinho. “Fizemos uma articulação muito forte com o DER do Paraná, que lançou licitação duas vezes, mas deu deserta. O departamento é o responsável pela manutenção e não sabíamos que o DER de São Paulo também estava licitando e a deles deu certo”, detalhou Rômulo Ribeiro Santana.

O secretário também afirmou que o Ministério Público vinha cobrando os departamentos de estradas dos dois estados pedindo a reforma. “São apenas três pontes como esta no Brasil. Ela tem um apelo histórico muito relevante e faz parte do turismo de contemplação”, ressaltou. O prazo para conclusão é de três meses, ou seja, abril.

PATRIMÔNIO

A ponte pênsil Alves de Lima foi inaugurada em 1920, com 149 metros de extensão e um vão suspenso de 82 metros. Em 1985 foi tombada como bem cultural de interesse histórico e tecnológico pelo governo de São Paulo e em 2001 pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico do Paraná.

Há pouco mais de dez anos a estrutura deixou de ser utilizada para o tráfego de veículos, período em que foi restaurada pela CBA (Companhia Brasileira de Alumínio). Na época do incêndio, o Instituto de Criminalística indicou que as chamas foram provocadas por ação humana intencional, por algum material combustível que foi despejado nas madeiras. Não há informações sobre a identificação e prisão dos responsáveis.

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