A Prefeitura de Londrina está em negociação com o governo estadual para reassumir um terreno na rua Vasco Cinquini, no jardim Santos Dumont, na zona leste de Londrina. O desejo do município é fazer do espaço a sede da secretaria municipal de Saúde. Atualmente o local está abandonado e tem uma grande estrutura já construída, mas deteriorada. A área tem aproximadamente três mil metros quadrados, dividida em quatro lotes.

Nos últimos anos, imóvel foi alvo de vandalismo; município terá que fazer reformas para abrigar sede da Saúde
Nos últimos anos, imóvel foi alvo de vandalismo; município terá que fazer reformas para abrigar sede da Saúde | Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

O terreno pertencia ao município, no entanto, foi doado na década de 1970 para o Estado para ser utilizado pela Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos), que em 2012 foi incorporada pela Codapar (Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná), hoje IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná).

Em novembro, representantes da prefeitura estiveram no local, com o secretário municipal de Saúde, Felippe Machado, demonstrando interesse se transformar o imóvel na sede própria da pasta. O prédio existente no terreno foi edificado pelo Governo do Paraná e conta com dois pisos e alguns módulos. Durante a vistoria, foi constatado que a estrutura de alvenaria está em boas condições.

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VANDALISMO

No entanto, ao longo dos últimos anos o imóvel se transformou em alvo de vandalismo, com vidraças sendo quebradas e paredes pichadas. Até incêndios foram registrados no lugar, estragando pisos, paredes, telhados, esquadria e rede elétrica. A secretaria de Saúde já sabe que, caso a ideia avance e o terreno retorne para a prefeitura, serão necessárias reformas. Existe também a constatação do poder público para obras de acessibilidade.

Para a revitalização terão que ser contratados projetos arquitetônico, estrutural e complementares, além de laudo técnico das estruturas existentes devido aos incêndios, para que a intervenção do espaço saia do papel. A reportagem teve acesso ao documento com os apontamentos.

“O interesse público no imóvel se fundamenta no fato da secretaria não possuir prédios próprios para funcionamento de todos os serviços administrativos, sendo que tal lacuna patrimonial demanda locação de prédio particular, cuja despesa poderia ser eliminada com um prédio próprio”, destacou Machado em despacho administrativo encaminhado à secretaria municipal de Gestão Pública e que a reportagem também obteve.

As unidades administrativas da secretaria, por exemplo, ficam em um imóvel alugado na avenida Theodoro Victorelli, na zona leste. O aluguel é de R$ 16 mil mensais.

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