Segundo a Prefeitura de Londrina, depois de mais de um mês de paralisação, a empresa do Rio Grande do Sul responsável pela construção da nova sede do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) retomou os serviços do prédio há poucos dias. Nesta segunda-feira (23), pela manhã, a reportagem da FOLHA esteve no local, na avenida Dez de Dezembro, e não viu a movimentação de nenhum trabalhador na parte externa. “A obra tem operários internamente e no que é possível trabalhar”, sustentou João Verçosa, secretário de Obras e Pavimentação.

Outro problema para o pleno funcionamento do canteiro de obras seria os materiais. “O serviço tem volume grande de insumos comprados pela empresa e isso faz com que comprem direto com o fabricante e atrasaram na entrega, principalmente na parte de cabeamento elétrico. Mas a informação que nos foi passada pela empresa é que este material está chegando. Não adianta colocarem funcionários, como a equipe de eletricista, se não tem o material”, ponderou.

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A empreiteira havia deixado de executar os serviços após impasse com o município sobre o reequilíbrio econômico-financeiro autorizado pelo poder público. A empresa queria mais dinheiro do que foi liberado. “Existia da parte da empresa um entendimento, da prefeitura outro, mas chegamos em um denominador comum. O contrato também é financiado pelo governo estadual. Todos os aditivos que fazemos precisa da chancela do Estado. Burocraticamente é um pouco mais complicado se fosse um contrato apenas entre prefeitura e empreiteira”, argumentou.

A ordem de serviço da obra foi assinada em julho de 2020 e tinha previsão inicial de entrega em 12 meses. A prefeitura concedeu aditivos do prazo. O último, em abril, deu mais 120 dias para conclusão. “Temos clareza que a obra agora vai”, ressaltou. O investimento, com os aditivos, é de R$ 5,2 milhões.

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