Escola municipal do Vista Bela é alvo de vandalismo

Em fase final de obras, a escola municipal América Sabino Coimbra, no conjunto Vista Bela, na zona norte de Londrina, foi alvo de vandalismo. Entre o fim e o início da semana, o prédio, que foi construído recentemente e está recebendo acabamentos, foi invadido e teve as paredes e portas de todo o pavilhão onde ficam as salas de aula pichadas com tinta vermelha. Também foram escritas palavras de baixo calão e desenhadas genitálias.

Segundo a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, como o prédio ainda não foi entregue ao município, está sob a responsabilidade da empresa contratada para a edificação. “A empresa tem vigia, mas ele estaria dormindo e não viu. Eles vão providenciar a limpeza”, explicou, informando que as intervenções extras não têm custo para a prefeitura. “O sentimento é horrível, porque a comunidade espera muito por essa escola. Estava indo tudo bem, não tivemos problema nenhum com a obra”, destacou.

O contrato prevê que sejam instalados alarme e câmeras de segurança na unidade. “Depois que entregarem vai ser da nossa responsabilidade, isso com toda a segurança. Na verdade, o prejuízo (com a pichação) é da empresa. Mas ficamos indignados porque a escola é um lugar sagrado”, lamentou. Ninguém foi preso ou identificado. A escola do Vista Bela hoje funciona em dualidade com a estrutura da instituição estadual.

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LEVANTAMENTO

A infraestrutura própria da escola começou a ser construída no ano passado e a conclusão está prevista para junho. Em menos de cinco meses de 2021, a secretaria de Educação já contabilizou 19 casos de vandalismo contra prédios da pasta. Em todo o ano passado foram 59. Nos últimos cinco anos, o maior registro foi em 2019, com 72 casos.

Desde o ano passado a GM (Guarda Municipal) tem instalado alarme monitorado nos prédios educacionais. O sistema é ligado à central de emergência da corporação. O projeto é apontado como uma forma de inibir possíveis crimes e reforçar a segurança. Até o mês passado a guarda já havia colocado o alarme em 78 das 122 unidades municipais de ensino.

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