Imagem ilustrativa da imagem Entrega do Bosque é adiada pela quinta vez com previsão para dezembro
| Foto: Pedro Marconi

A entrega do Bosque municipal Marechal Cândido Rondon, no centro de Londrina, foi postergada mais uma vez. Em outubro, o município informou que a empresa havia assumido que a finalização seria em seis de novembro, prazo que não se cumpriu. Agora, a construtora solicitou mais um mês, pedindo que o vínculo com a prefeitura vá até cinco de dezembro, chegando ao quinto aditivo de tempo. Ao todo, foram concedidos sete aditivos, entre prorrogação de prazo e acréscimo e supressão de valores.

A revitalização do espaço começou em fevereiro deste ano e a previsão inicial de entrega era julho. No mês passado, a FOLHA mostrou uma série de problemas nos serviços já executados, sendo que alguns foram corrigidos e outros ainda podem ser encontrados. Na passarela na esquina da rua Piauí com a avenida Rio de Janeiro, por exemplo, o piso da entrada e saída dos veículos está esfarelando. Além disso, podem ser vistas rachaduras e desníveis em alguns pontos.

Durante visita ao local, nesta quarta (9), representantes do município notaram uma diferença na coloração de parte do piso no trecho principal. A empresa disse que vai arrumar utilizando um produto. “As informações que tenho é de que eles não têm mais obra para fazer. Os mobiliários foram colocados, a quadra foi concretada, a obra teria condição de ser entregue. No entanto, a empresa errou no acabamento em alguns locais. A prefeitura não vai receber a obra do Bosque sem que esteja em perfeitas condições”, afirmou Marcelo Canhada.

A empresa corre o risco de ser punida pelos atrasos. "O sétimo aditivo (de prazo) e o oitavo (de prazo também, ainda em curso), podem acarretar multa para a empresa. São aditivos celebrados sem prejuízo de penalidade. Ou seja, quando da entrega, os prazos destes dois aditivos serão avaliados. Se ficar constatado que o atraso se deveu à empresa, poderá ser sancionado com multa. Neste caso, é feita a entrega, o município dá o recebimento, mas o prazo destes dois aditivos poderá ser contado para aplicação de multa por atraso na conclusão", explicou Fábio Cavazotti, secretário municipal de Gestão Pública.

OUTRO LADO

De acordo com Sergio Silva, diretor de obras da San Pio Construtora, todos os reparos envolvendo acabamento serão realizados pela empreiteira, que tem sede em Pedrinhas Paulista (SP). "Tudo que for apontado a empresa vai corrigir, até que a prefeitura aceite o serviço", frisou.

Silva ainda ponderou que o município autorizou aditivos de prazo por período menor ao solicitado. "Tentamos de tudo para fazer dentro do prazo. Com a pandemia houve aumento de preços de materiais no mercado e escassez de materiais, como o aço. Fizemos a solicitação de reajustes (nos valores) e nem por isso paramos os trabalhos, acreditando que a questão do reequilíbrio financeiro será aprovado", sustentou.

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