Com a paralisação dos trabalhadores do transporte coletivo na manhã desta sexta-feira (22), em Londrina, as entradas destinadas aos passageiros no Terminal Central permanecem bloqueadas. No acesso da rua Professor João Cândido, as portas estão fechadas. Na avenida São Paulo, cartazes sobre a paralisação foram fixados nas catracas.

Imagem ilustrativa da imagem Entradas no Terminal Central de Londrina estão bloqueadas
| Foto: Micaela Orikasa - Grupo Folha

Nos pontos de ônibus dos passageiros que utilizam o serviço metropolitano, havia incerteza quanto à paralisação. A reportagem da FOLHA observou que alguns carros da Viação Garcia estavam circulando durante a manhã e a preocupação dos usuários passou a ser com a lotação dos carros. "A tarifa sempre sobe e, para nós, não melhora nada. Precisamos de ônibus circulando", reclama Olivia Alves da Silva, que mora em Jataizinho, na Região metropolitana de Londrina, e trabalha no Hospital do Câncer.

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A diarista Célia Vitorino, que também mora em Jataizinho, saiu de casa às 5h50 a caminho de Londrina e, ao chegar no Terminal Central, ficou sabendo da paralisação. "Não tem ônibus para eu ir trabalhar e o jeito vai ser voltar para casa. Perdi o dia de trabalho e ainda vou gastar com as passagens. Se continuar assim, a tarde será um caos", desabafou. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa da Viação Garcia informou que os trabalhadores da empresa não paralisaram.

O Terminal Acapulco, na zona sul de Londrina, também permaneceu vazio nesta manhã. Ana Paula Ferreira dos Santos, que trabalha em um quiosque dentro do terminal, contou que chegou por volta das 5h30 e foi surpreendida pela notícia da paralisação.

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| Foto: Micaela Orikasa - Grupo Folha

"Como eu venho de Uber, nem sabia da paralisação. Quando cheguei aqui tive a surpresa. Os fiscais estavam aqui na frente, avisaram que estava tudo parado e que a greve tinha começado às 4 horas da madrugada. Como eu não tenho livre arbítrio para voltar para minha casa, eu entrei no terminal, seguindo a norma da empresa, e fui abrir o quiosque", contou.

"Está sem movimento, a fiscalização está passando. Não tem ônibus e o pessoal está sendo muito prejudicado. Muita gente depende de vir ao Acapulco para pegar o ônibus até o trabalho. O pessoal chegou aqui pela manhã e foi um transtorno. Teve gente que perdeu o dia de serviço, gente que tirou o dinheiro do bolso para voltar para casa de Uber e não tem previsão da volta dos trabalhos", completou a trabalhadora.

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