Dois anos depois da assinatura da ordem de serviço autorizando a obra, a duplicação do trecho dois da avenida Faria Lima, na zona oeste de Londrina, deverá ser finalmente entregue até o dia 15 de junho, de acordo com o secretário municipal de Obras e Pavimentação. João Verçosa informou que os trabalhos estão na reta final, restando detalhes a serem executados pela empresa responsável. O prazo previsto em contrato para finalização era março do ano passado. O custo é de aproximadamente R$ 4,3 milhões.

Imagem ilustrativa da imagem Duplicação da Faria Lima deve ser concluída em duas semanas
| Foto: Gustavo Carneiro - Grupo Folha

“No estágio que se encontra, a empresa já fez a sinalização da pista nova e está recuperando o meio-fio, fazendo o plantio de grama. O município já executou a iluminação pública no trecho”, pontuou. Um serviço que será feito pela prefeitura, mas está momentaneamente “travado”, é o recape da pista antiga. Verçosa afirmou que está havendo intercorrências com o repasse do material básico para o recape asfáltico por parte da refinaria, o que deve ser normalizado até o final desta semana.

Somente com a nova pavimentação é que a construtora poderá realizar a pintura da sinalização, atividade que está incluída na licitação. “Seguramos este serviço porque queremos fazer o recape antes de pintar. Depois de terminar este recape a empresa vai poder fazer a finalização. A programação era ter começado nesta semana (o recape), mas não foi possível por conta do fornecimento da massa. Após o recape precisa dar um tempo de cura”, indicou.

A construção de duas novas pistas numa extensão de cerca de 650 metros da via, indo da rua Bento Munhoz da Rocha Neto até a avenida Maringá, contemplou a edificação de uma ponte sobre o lago Igapó. Nesta semana, a prefeitura autorizou mais 20 dias de trabalhos, sendo o sétimo aditivo de prazo para a obra, que agora vence em 14 de junho. A concessão não exime a contratada da responsabilidade pelo atraso do cronograma inicialmente estabelecido, não impedindo e nem anulando a possibilidade de aplicação de multa.

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O secretário disse que mesmo após a entrega da parte de circulação de veículos, ficarão alguns serviços, como a limpeza do aterro. Posteriormente, o município terá que licitar melhorias de acessibilidade no lugar, como passagem de pedestre entre uma pista e outra, escadaria, rampa para cadeirante e guarda-corpo no canteiro central. “Não estava previsto anteriormente. No projeto não teria desnível entre uma pista e outra e teve que ser alterado durante a execução da obra”, justificou.

O projeto inicial não previa a passagem de postes da Copel, o que acabou gerando uma maior inclinação entre as pistas. No trecho um houve o mesmo problema, que foi corrigido posteriormente por outra empresa contratada por meio um edital específico.

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