Considerado pelo Ministério da Saúde uma unidade de referência na prevenção, diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa em oncologia na Região Sul, o Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba, é uma instituição filantrópica que atende, em média, 417 mil pacientes por ano, chegando a realizar mais de 1,7 milhão de procedimentos no período.

O robô Da Vinci começou a ser utilizado em procedimentos cirúrgicos na instituição em 2016. Inicialmente, o uso era restrito aos casos de câncer urológico e ginecológico, depois foi incluída a cirurgia geral, que envolve a parte gastrointestinal, e nos próximos meses devem começar os procedimentos na região da cabeça e pescoço. Duzentos procedimentos foram realizados por meio do Sistema Cirúrgico Robótico.

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O hospital atende pacientes do SUS, mas o Sistema Único de Saúde não cobre as cirurgias robóticas. Os recursos para custear os procedimentos vêm do Pronon (Programa de Apoio à Atenção Oncológica), mantido com verba de renúncia fiscal. Os pacientes do Hospital Erasto Gaertner se internam pelo SUS e a instituição faz uma complementação dos recursos.

"A lei estipula um teto para inscrever o programa de 5% da renúncia fiscal. Nosso primeiro projeto foi a compra do equipamento, mas captamos mais e, além da compra do equipamento, trouxemos 200 casos dentro desse projeto. Tínhamos dois médicos habilitados, hoje temos sete", disse o superintendente do hospital, Adriano Lago.