Os vereadores vão discutir e votar os PLs (Projetos de Lei) n° 20/2024 e n° 21/2024, que estabelecem, respectivamente, o subsídio da nova legislatura e a recomposição inflacionária de 3,82% para servidores e parlamentares na sessão desta terça-feira (27). Assim como o PL n° 19/2024, que cria novos cargos de diretores na CML (Câmara Municipal de Londrina), as matérias tramitam em urgência.

Em entrevista coletiva na última quinta-feira (22), o presidente da Câmara, Emanoel Gomes (Republicanos), defendeu a urgência para “agilizar a folha de pagamento dos servidores”. Ele lembrou que o mesmo reajuste foi concedido, através de decreto, ao prefeito, secretários e servidores municipais. Se o percentual estabelecido no PL 21/2024 for aprovado, o salário dos parlamentares vai subir de R$ 13,6 mil para R$ 14,1 mil.

Já o PL 20/2024 propõe que o salário da próxima legislatura seja fixado em R$ 15,6 mil. Gomes afirmou que não haverá “ganho real” para os próximos legisladores e que o aumento recompõe as perdas inflacionárias dos últimos anos.

“Esta legislatura teve perdas. Mas, a próxima está recebendo o reajuste de 2022, 2023 e 2024. Eu coloquei reajuste em 2023, estou colocando em 2024. E o de 2022, que deveria ter sido colocado, está sendo colocado para 2025”, pontuando que, se todas as recomposições desde 2017 tivessem sido pagas, o subsídio dos parlamentares chegaria a R$ 18,9 mil.

O projeto de lei também estabelece que o salário do presidente da CML será de R$ 18,2 mil - hoje, sem a recomposição de 3,82%, está em R$ 15,8 mil.

REDUÇÃO NO SALÁRIO

A vereadora Mara Boca Aberta (sem partido) protocolou uma emenda modificativa ao PL 20/2024 para que o subsídio da próxima legislatura seja R$ 10,4 mil. No caso da presidência, o valor proposto é de R$ 12,4 mil.