Auditores de controle externo do Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) concluem nesta quinta-feira (4) em Londrina a fiscalização in loco da obra da trincheira das avenidas Leste-Oeste e Rio Branco. A inspeção começou na quarta-feira (3) e ocorre por conta de uma solicitação do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Atrasada, a edificação já passou por uma série de aditivos autorizados pela gestão de Marcelo Belinati (PP). Os acréscimos ao contrato executado pela TCE Engenharia dizem respeito tanto a mais prazo para entregar o serviço (a primeira data de entrega seria em janeiro deste ano, mas passou para julho) quanto a mais dinheiro a receber por isso (inicialmente calculada em R$ 25,5 milhões, a empreitada já custa R$ 34,7 milhões).

A equipe do tribunal também estará na recém-entregue sede regional do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que, apesar de estar em funcionamento desde o fim de março, também enfrentou atrasos e aditivos.

Outro lado

“Quanto à trincheira, o município já instaurou processo de penalidade para apurar eventual responsabilidade da contratada pelo atraso na obra. Se ficar constatada culpa da empresa, será multada — sem alterar suas obrigações quanto à perfeita conclusão da obra”, informou, por meio do Núcleo de Comunicação da prefeitura, o secretário de Gestão Pública de Londrina, Fábio Cavazotti. Já sobre o prédio do Samu, o Executivo alegou apenas que a obra “já foi finalizada e está em plena operação.”