Curitiba - Com mais de 340 mil votos, o ex-procurador da República Deltan Dallagnol (Podemos) foi o deputado federal mais votado no Paraná. Ele ganhou notoriedade por coordenar no Estado a Operação Lava Jato, que investigou o esquema de corrupção e lavagem de dinheiro incrustrado na Petrobras. "O povo está dando um grande recado, a Lava Jato renasceu e não foi das cinzas, foi das urnas. Os corruptos não vencerão", discursou após a vitória na noite deste domingo (2) na sede do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral).

Segundo Dallagnol, seu trabalho na Câmara dos Deputados será pautado pelo combate à corrupção, que foi sua principal bandeira de campanha
Segundo Dallagnol, seu trabalho na Câmara dos Deputados será pautado pelo combate à corrupção, que foi sua principal bandeira de campanha | Foto: Guilherme Marconi

LEIA TAMBÉM:

'Espólio da Lava Jato sai vitorioso na arena política do PR', avalia Bannwart


Segundo Dallagnol, seu trabalho na Câmara dos Deputados será pautado pelo combate à corrupção, que foi sua principal bandeira de campanha. "Está se encerrando uma corrida de 100 metros rasos, mas estamos encaminhando para uma grande maratona", disse, ao anunciar que pretende entrar na campanha de Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno contra o ex-presidente Lula (PT). "Se Lula for eleito, seremos uma oposição qualificada, uma oposição contra o que o governo dele representou com Mensalão e Petrolão."

Questionado como ele avalia o combate à corrupção no governo Bolsonaro, Dallagnol disse que tem ressalvas, mas alegou que a pior coisa que "poderá ocorrer ao Brasil, na minha perspectiva, é a volta de Lula e do PT".

Dallagnol teve uma campanha marcada por batalhas judiciais. Mas, segundo ele, o questionamento sobre o registro de sua candidatura não o preocupa. "Estou plenamente elegível e quero representar os paranaenses."

Receba nossas notícias direto no seu celular! Envie também suas fotos para a seção 'A cidade fala'. Adicione o WhatsApp da FOLHA por meio do número (43) 99869-0068 ou pelo link