Curitiba - Uma falha de som no comício de Jair Bolsonaro (PL), nesta sexta-feira (16), no Paraná, levou ao anúncio do número 13, do PT –para, só em seguida, fazer uma referência ao horário local (13h46).

O episódio resultou em vaias de apoiadores do presidente, além de gritos de "Lula ladrão, seu lugar é na prisão".

Bolsonaro, cujo partido tem o número 22 nas urnas, esteve em Prudentópolis (Sudeste), cidade de apenas 50 mil habitantes e forte reduto de agricultores e imigrantes. O prefeito Osnei Stadler (DEM) assinou um decreto liberando os funcionários públicos para o comício do presidente.

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Com foco em eleitores católicos, Bolsonaro disse que reza o Pai Nosso todos os dias e que torce para que o Brasil não sinta as dores do comunismo. Em seguida, recebeu uma imagem de Nossa Senhora.

"Temos o povo livre, trabalhador que não quer experimentar o que outros países estão atravessando. Sempre peço que comparem o Brasil a outros países, especialmente da América do Sul, mais ao norte", disse ele, citando a Nicarágua, "onde expulsam freiras e padres".

Bolsonaro discursou em frente à Igreja Ucraniana da cidade –que recebeu grande parte dos refugiados ucranianos– ao lado do governador Ratinho Júnior (PSD), do candidato ao Senado Paulo Martins (PL) e dos deputados Ricardo Barros (PP) e Filipe Barros (PL).

Depois do comício, o presidente almoçou com autoridades e descendentes ucranianos. Em seguida, foi para Ponta Grossa (Campos Gerais) e segue para Londrina, onde fará nova motociata e discursará no Parque de Exposições Ney Braga.

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