Imagem ilustrativa da imagem Câmaras Municipais terão mais prazo para aprovar Plano Diretor
| Foto: Orlando Kissner/Alep

A Comissão de Constituição e Justiça da AL (Assembleia Legislativa) do Paraná aprovou nesta quarta-feira (06), em sessão extraordinária, o projeto de lei 90/2022, do Poder Executivo, que altera dispositivos da Lei n° 15.229/2006 e garante às câmaras municipais prazo mais dilatado para aprovarem o Plano Diretor das cidades do Estado.

A lei 15.229/2006 dispõe sobre normas para execução do sistema das diretrizes e bases do planejamento e desenvolvimento estadual. A proposta aprovada pela CCJ altera a redação de artigos da lei, determinando que o município deve estar com o Plano Diretor vigente e atualizado para firmar contrato de empréstimo para projetos e obras de infraestrutura pública urbana, equipamentos e serviços públicos urbanos junto ao Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios do Estado do Paraná.

A legislação alterada pela Lei n° 19.866/2019 havia fixado o prazo de três anos, a partir da data de sua publicação, para que os municípios tivessem aprovados os planos diretores pelas Câmaras Municipais. No entanto, argumenta o Executivo, a situação de calamidade pública imposta pela pandemia da Covid-19 inviabilizou o cumprimento do prazo. Por isso, a proposta prorroga a data para 6 de junho de 2025. É o caso de Londrina, que deveria ter aprovado até 2018 o Plano Diretor. Entretanto, até agora foi aprovada pela Câmara Municipal somente em 2021 a Lei Geral, restando ainda para este ano o debate das oito leis complementares.

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O projeto tem ainda o objetivo incluir que os contratos de empréstimos para projetos e obras de infraestrutura, equipamentos e serviços no Sistema de Financiamento de Ações nos Municípios do Estado do Paraná (SFM) deverão ser para objetos relacionados a equipamentos e serviços "públicos urbanos". O governo quer evitar, assim, interpretações equivocadas com outros tipos genéricos que não figuram como objetos possíveis.

OPOSIÇÃO

Com as mudanças ocorridas na chamada janela partidária, o deputado oposicionista Goura passou a ser o único representante do PDT na Casa. Por consequência, desfez-se o antigo bloco partidário, uma vez que para mantê-lo seriam necessários no mínimo três parlamentares. Devido a essa reorganização, o deputado Goura passa a compor o bloco PT/PDT, formado por ele e os petistas Luciana Rafagnin, Tadeu Veneri, Arilson Chiorato, Professor Lemos e Requião Filho. Os antigos pedetistas, Nelson Luersen (União do Brasil) e Marcio Pacheco (Republicanos), eram da base governista.

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