Passados mais de 45 dias desde a última sessão presencial do Legislativo local, ainda não se sabe quando a população poderá acompanhar os trabalhos dos vereadores para além da tela do celular. Venceu nesta segunda-feira (30) o prazo estabelecido no contrato de locação com a Anhanguera/Unopar para a universidade particular executar adequações estruturais solicitadas pelo comando da Câmara Municipal de Londrina (CML). A sessão desta terça-feira (31), porém, seguirá no regime virtual – que já tem sido utilizado desde a reunião ordinária de 21 de setembro.

De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, a realização das intervenções por parte da empresa locadora é monitorada regularmente pela CML, mas, mesmo com a chegada da data estabelecida no vínculo de locação, será feita uma nova vistoria para, posteriormente, ainda serem instaladas estruturas como cabos de rede e aparelhos de ar-condicionado. Dessa forma, o Legislativo não crava um prazo para a retomada do formato in loco.

O parlamento de Londrina está em processo de mudança para um dos prédios da instituição de ensino no Jardim Piza, região sul da cidade. O imóvel próprio, por sua vez, passa por uma reforma que teve início em 18 de setembro. O aluguel custa R$ 65 mil ao mês. Já a intervenção na sede vai sair por R$ 15,3 milhões.