O prefeito Marcelo Belinati (PP) comentou o resultado da pesquisa divulgada nessa terça-feira (10) pelo Instituto Multicultural de Pesquisa e Opinião Pública, em parceria com a FOLHA e a rádio Paiquerê - 91,7. O levantamento apontou que a aprovação da atual administração passou de 43,5%, em julho, para 49% no levantamento feito entre os dias 4 e 6 dezembro. Já a reprovação caiu de 48,5% para 37,5%.

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. | Foto: Marcos Zanutto - Grupo Folha

Para Belinati, o resultado é um conjunto de medidas que foram adotadas para deixar a Prefeitura com as contas equilibradas, o que permitiu fazer investimentos em obras e melhoria dos serviços. "Não tinha obra há 20 anos, e Londrina está num processo de reconstrução do futuro, com o Plano de Mobilidade, o Plano Masterplan de Desenvolvimento e principalmente com obras de infraestrutura acontecendo e a população observa esse momento, mas tem muito a se fazer", afirmou o prefeito, que desde que assumiu usa a retórica dos "20 anos" numa referência à última gestão de seu tio, Antonio Belinati (1997-2000), cassado pela Câmara Municipal em 2000.

O cenário eleitoral também foi alvo da pesquisa. Líder no levantamento, com 23,5% das intenções de voto, o deputado federal Boca Aberta (Pros) recebeu com entusiasmo o resultado. "Foi uma grata surpresa. Só vem coroar o grande trabalho que a nossa família tem feito, direcionado, com um único gabinete montado para atender o povo dentro da periferia, e mostra que estamos no caminho correto."

Boca Aberta aparece seguido pelo ex-prefeito Alexandre Kireeff (Podemos), que registrou 18,5% - anteriormente ele havia registrado 22,5%, enquanto o deputado aumentou apenas meio ponto percentual. Já o atual prefeito, Marcelo Belinati (PP), teve uma melhora e saltou de 11,5% para 16%. Embora em meio a diversos anúncios de obras, Belinati não quis admitir preocupação com a reeleição em 2020. "Não estou preocupado com eleição não, só focado no trabalho"

Procurado, Kireeff não retornou o pedido de entrevista sobre a pesquisa. O levantamento fez o registro dos que não votariam em ninguém, branco ou nulo, variando de 16,5% em julho para atuais 9,5%. Os que não souberam variou de 10% para 16,5%.