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Política 5m de leitura

Aferição de temperatura corporal pode se tornar obrigatória no PR

ATUALIZAÇÃO
20 de maio de 2020

Mariana Franco Ramos - Grupo Folha
AUTOR

Curitiba - A aferição da temperatura corporal em repartições públicas e outros estabelecimentos de uso coletivo pode se tornar obrigatória no Paraná, ao menos enquanto durar a pandemia de Covid-19. Um projeto de lei relativo ao tema será votado nos próximos dias na AL (Assembleia Legislativa), que segue se reunindo de maneira remota.

 

Assinam a proposta os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSB), Ademar Traiano (PSDB), Alexandre Curi (PSB), Michele Caputo (PSDB) e Tercílio Turini (CDN). "A temperatura deve ser aferida por termômetros infravermelhos ou por imagem, a fim de verificar a presença de pessoas com quadro febril, sintoma comum entre os contaminados pelo novo coronavírus", diz trecho da justificativa.

Os parlamentares citam o Conselho Federal de Farmácia para argumentar que o termômetro infravermelho ou por imagem pode ser facilmente higienizado, além de trazer o resultado de forma rápida. A aquisição também seria de baixo custo.

O objetivo é, ao identificar medição igual ou superior a 37,5ºC, orientar a pessoa a procurar atendimento médico imediatamente. Nesse caso, ela fica impedida de entrar no local em questão, para evitar a proliferação do vírus e qualquer forma de contaminação.

Ainda segundo o texto, estabelecimentos que descumprirem a norma poderão ser multados em cinco UPF (Unidade Padrão Fiscal) do Paraná. Uma UPF/PR corresponde hoje a R$ 533,00. O valor poderá ser dobrado em caso de reincidência. Caberá à vigilância sanitária fiscalizar o cumprimento da normativa.

CRISE HÍDRICA

Nessa terça-feira (19), antes da sessão remota da AL, o diretor-presidente da Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), Claudio Stabile, foi chamado para falar com os deputados sobre a crise hídrica no Estado, resultado de longos períodos sem chuva.

De acordo com ele, a companhia tem tomado medidas preventivas para evitar racionamento de água. Entre as ações, diz,  estão o rodízio nos sistemas integrados e em alguns sistemas isolados de abastecimento da RMC (Região Metropolitana de Curitiba), a antecipação de obras e o aproveitamento de reservas.

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