Na última sexta-feira (15), o prefeito Marcelo Belinati (PP) e seus secretários receberam em mãos o Manual de Indicadores de Desenvolvimento 2023, material produzido anualmente pelo Fórum Desenvolve Londrina, e que contém nesta edição a 12ª Pesquisa de Percepção da População sobre a cidade de Londrina. Ali estão dados que apresentam um verdadeiro raio-x do município, com informações das mais diversas áreas de atuação que servem como uma bússola para que tanto o poder público local como a iniciativa privada possam identificar os avanços e os problemas e planejar as soluções em um ambiente cooperativo para o melhor desenvolvimento da nossa cidade para além de políticas imediatistas.

Com base em 600 entrevistados, os levantamentos apontam informações que certamente boa parte dos londrinenses desconhecem. Por exemplo, a faixa etária predominante da população nesse recorte é a da chamada geração Y (entre 22 e 36 anos), com 35,5%, seguida pela geração X (entre 37 e 56 anos), 30,3%, de 57 anos ou mais (19,5%) e pessoas entre 18 e 21 anos (14,7%). Esse estudo específico indica que temos uma população economicamente ativa que certamente apresenta demandas em relação a emprego e produtividade. No que diz respeito à renda familiar, a maioria dos entrevistados (28,7%) está na faixa entre dois e quatro salários mínimos (R$ 2.640,01 a R$ 5.280), enquanto 21,7% recebem até dois salários mínimos (até R$ 2.640).

Em relação à educação, o estudo aponta que a taxa de reprovação do ensino fundamental (6º ao 9º ano) em 2022 (4,10) voltou a subir em comparação a 2021 (2,30) e 2020 (3,60), assim como a do ensino médio. No ano passado, o índice foi de 5,90, contra 3,90 de 2021, sempre conforme dados compilados do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) e Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Da mesma forma, o Ideb (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico) nos anos iniciais (5º ano) da rede municipal em 2021 (6,4) ficou abaixo dos de 2019 e 2017 (ambos 6,8).

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A pesquisa também traz destaques positivos, como o alto percentual de moradores que consideram Londrina uma boa cidade para se viver. Segundo o material, 89,8% da população entrevistada, ou seja, 9 a cada 10 pessoas, avaliam o município dessa forma, sendo o recorde positivo dentre todas as edições deste estudo. Outro aspecto apontado é que, para 78,2% dos entrevistados, a qualidade de vida na cidade é "boa’"(53,5%) ou "excelente" (24,7%). Há dez anos, em 2013, por exemplo, esse índice era de 48,5%.

O manual com seus indicadores socioeconômicos é um trabalho realizado por uma rede integrada, desde 2005, por meio de parceria entre diferentes segmentos, envolvendo 38 entidades da sociedade civil organizada, poder público e setor privado. Uma contribuição necessária para que a segunda maior cidade do Estado atualize seu norte rumo a um futuro de prosperidade econômica, avanços sociais e excelência nas relações humanas.

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