Proposições congeladas
Em tempo de eleições, as sessões da Câmara Municipal de Curitiba são verdadeiras reuniões relâmpagos
PUBLICAÇÃO
terça-feira, 24 de setembro de 2024
Em tempo de eleições, as sessões da Câmara Municipal de Curitiba são verdadeiras reuniões relâmpagos
Adriana de Cunto
Tenho acompanhado as sessões da Câmara Municipal de Curitiba, e tenho ficado surpreendido, que em tempo de eleições, o tempo de sessão é muito pequeno, são verdadeiras reuniões relâmpagos.
Isso, é claro, para liberar os vereadores candidatos a reeleição em suas corridas eleitorais. Nesta época nenhuma proposição ou projeto de lei, de suma relevância, são colocadas em votação. Parece que a necessidade de fazer campanha pela reeleição deles é algo mais importante e primordial do que discutir problemas sociais que envolve toda comunidade.
Outra coisa que constatei é o preconceito e até discriminação que vereadores da oposição sofre perante, a até certo ponto, da mesa ditatorial da casa, que congela proposições, e projetos de leis, deixando de colocar pra votar e deliberar nas sessões regimentais.
Alguns vereadores de partidos que não fazem apoio à base do prefeito têm projetos de lei, por exemplo, congelado pelo presidente do Legislativo municipal há 3 anos.
Isso é algo ruim para a democracia e a igualdade de voz destes parlamentares que foram eleitos, representam seus eleitores e a cidade e precisam ser tratados da mesma importância política e social, independente de partido político. A cidade perde com isso!!
Célio Borba (aposentado) Curitiba
Morosidade que prejudica a cidade
Que vergonha esses atrasos na votação das leis do Plano Diretor ("Lentidão marca análise e votação nas leis do Plano Diretor", Folha de Londrina, 14/09/2024). Matéria do jornal Folha de Londrina mostra que as discussões se prolongam desde 2017, com prejuízo para a cidade. Que nessas eleições os eleitores votem em candidatos competentes para agilizar a aprovação do Plano Diretor e gerar empregos e riqueza para Londrina.
Paula Faddul (leitora da FOLHA) Londrina
ERRATA
Diferentemente do informado na chamada de capa da edição de segunda-feira (23), o financiamento de carros teve a melhor marca em 12 anos