Oportuna a mensagem do Espaço Aberto da FOLHA desta sexta-feira, 04/08/2023 ("Por que o Brasil falha em inovação"), mostrando as dificuldades para promovermos a inovação no país. Como a própria autora afirma, o assunto é complexo e demanda um esforço conjunto de todos. Acrescento apenas que nossas escolas e os pais também precisam entrar no jogo. Não estamos despertando nossos jovens para o empreendedorismo. Normalmente, nossos estudantes estão focados em profissões, médicos, engenheiros, advogados, etc. Poucos sonham em ter seu próprio negócio através de um produto inovador. Sonhando mais um pouco, buscar um ambiente propício a inovação como a história bastante conhecida do Vale do Silício, nos EUA. Onde a cooperação e a busca constante por novas tecnologias e inovações levaram ao sucesso que todos conhecemos, com as grandes descobertas ocorrendo, muitas vezes, no fundo de uma garagem e não somente nos laboratórios de grandes corporações. Precisamos mudar nossas mentalidades para começar a criar um ambiente favorável e quem sabe fazer parte da cadeia mundial da inovação.

Jose Cezar Vidotti (economista) Londrina

Quatro letras frias

Oito bilhões de pessoas, 5 continentes, 197 países, 5 oceanos, 7 mares, 15 grandes florestas, 10 desertos. A terra produzindo bilhões de toneladas de alimentos, bilhões de cabeças de animais; sempre produzindo mais do que se consome, todavia as perdas vão se acumulando ao longo da cadeia alimentar, por falhas mecânicas e também por falhas de caráter de muitas pessoas que só pensam em ter mais e mais chegando à ganância, um saco sem fundo, um ser humano sem coração, sem compaixão. O mundo poderia ser melhor para todos se alguns pensassem no próximo, todavia falta sensibilidade e tudo termina quase sempre em quatro letras frias: fome. Enquanto um ser humano dormir com fome, a humanidade nunca terá uma noite de paz.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul