O futebol é a porta de saída da pobreza de muitas famílias através de seus filhos que conseguem se projetar financeiramente na vida, mas com o esgarçamento do modelo de respeito da sociedade, o futebol não sendo uma ilha também sofre deste efeito. E o festival de falta de respeito com as decisões do juiz, reclamando aos berros, sendo somente parado com cartão; jogadores com lances violentos sem consideração com o companheiro de profissão e acrescente a isso os saltos ornamentais como se fosse salto de trampolim de piscina, cenas de teatro de circo, verdadeiras palhaçadas, com a intenção de conseguir vantagem própria ou para conseguir um cartão para o adversário.

Não bastasse tudo isso, também ficam os reservas e o técnico à beira do campo gritando igual a gralhas, aos berros, reclamando de tudo, uma demonstração de falta de profissionalismo que só serve para colocar fogo no barril de querosene que é a torcida. Para completar a presepada, quando algum time faz um gol, todos correm e se ajoelham fazendo gestos como agradecendo a Deus às armações por terem conseguido tal intento.

Francamente, será que Deus que é Deus de ordem e não Deus de caos está em um ambiente tão carregado de negatividade? Acho que não. Esporte foi exemplo de confraternização, mas hoje é sinal de hostilização.

Manoel José Rodrigues (assistente administrativo) Alvorada do Sul

Voto sigiloso?

Como ter voto sigiloso em um tribunal que o julgador se manifesta até fora dos autos e por vezes demonstra sua opinião pessoal e não somente a jurídica aplicável ao caso concreto?

Janos Toncovitch Neto (agente de Polícia Judiciária) São Sebastião da Amoreira

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