Já me manifestei várias vezes sobre a situação em que se encontrava o nosso lindo, agradável e querido ponto turístico, o Lago Igapó. Algumas manifestações não foram publicadas por excesso de caracteres. Nelas , apelei pelas pontes, iluminação e outras necessidades essenciais que estavam deploráveis e até perigosas, agora com a atuação pontual da prefeitura, me parecem não só sanadas, mas merecem aplausos. A recuperação dessas deficiências foram bem planejadas, estruturadas, caprichadas e até bonitas, mas há um porém esquecido de extrema necessidade, mais importante do que qualquer beneficio que se pretenda fazer. Por que, até agora, não executaram a proteção lateral, tipo meio-fio, na borda da pista de caminhada, principalmente do lago II?

Logicamente terá um gasto a mais na reforma do Lago, mas nada comparado com as várias recolocações de pedriscos várias vezes ao ano, somado ao fato de que , sabem onde esses pedriscos vão parar? Com certeza, vão assorear mais ainda nosso lago. Essa proteção tem por objetivo não permitir que essa enorme quantidade de pedriscos escorram sempre para dentro do lago. Resumindo, a longo prazo, teremos economizado e muito. Reconheço o trabalho, o esforço da prefeitura e a recuperação da infraestrutura e embelezamento da cidade, mas já que estão fazendo um bom e belo trabalho em torno do Lago, por que não fazer o trabalho completo?

Vera E. Manella Cordeiro (professora) Londrina

Resgatando o estado de ... impunidade

Em seu artigo "Resgatando o estado de direito", o advogado João dos Santos Gomes Filho (Espaço Aberto, 24/3) não leva em consideração, em nenhum momento, que o julgamento da suspeição do juiz Sérgio Moro foi baseado em provas ilícitas, obtidas por gente criminosa. Agressivo, ofende gratuita e colericamente o juiz da Lava Jato, coincidentemente exsudando o mesmo ódio do qual Moro foi vítima na Corte Suprema. Utilizando-se de uma crônica aversão que determinados causídicos têm por magistrados, o articulista coloca Lula, o maior chefe de quadrilha que o Brasil já conheceu, como vítima e pertencente a uma minoria perseguida. A inversão de valores aqui é flagrante e deplorável; o xerife pode ser preso e o bandido voltar a ser chefe de polícia. Lula jamais vai voltar à prisão e João dos Santos sabe disso, porque conhece os atalhos que chegam ao Supremo, hoje tido como o mais impune da história. Juristas renomados têm manifestado enorme preocupação com o desvirtuamento nas decisões da mais alta instância do nosso Judiciário, mormente com a indulgência com os corruptos e o aval que lhes garante infinita impunidade. Os números estatísticos não mentem quanto a isso. Seria interessante que o Sr. João dos Santos se despisse por instantes dos trajes formais da profissão e refletisse como os brasileiros que, impotentes, vêm o dinheiro público sendo roubado, impunemente.

Ludinei Picelli (administrador de empresas) Londrina