É um imposto federal em que, após vender um imóvel, se a diferença entre a compra e a venda for positiva, o cidadão tem que pagar esse imposto, indo desde 15% até 27,5% dependendo do lucro auferido. Então, o governo se torna sócio do seu negócio, só no lucro. Caso contrário, se o cidadão tiver uma venda negativa, aí o governo não participa do prejuízo. Ótimo sócio esse governo, não? A receita

federal acha que o lucro é um ganho de capital. Agora veja, uma propriedade rural, em uma estrada vicinal municipal em que a prefeitura passa uma vez por ano com uma moto niveladora tapando buracos, aí pergunto, os governantes contribuíram para que houvesse

uma valorização desse imóvel? Não. Então, o proprietário que investiu nela, melhorando, equipando, reformando, produzindo, pagando os impostos, e que não são poucos, para valorizar sua propriedade, sem a mínima ajuda do poder público, aí tem que pagar esse imposto. E se não pagar, aí vem juros e multas. Caso um cidadão, após 10 anos resolve vender sua casa e tem um “lucrinho”, também é obrigado a

dividir esse “lucrinho” com o governo, que não contribuiu em nada para a valorização da sua casa. É um imposto sem cabimento e revoltante.

Sidney Girotto (médico) -Londrina

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londrina vista aerea | Foto: Anderson Coelho/iStock

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