O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, ao comentar que a existência da PRF (Polícia Rodoviária Federal) deve ser repensada, a respeito de agentes de segurança desta instituição terem atirado num veículo e matado uma criança no Rio de Janeiro, tem razão em questioná-la. Mas vou além, com tantos índices de mortes envolvendo inocentes e pessoas que não reagem a prisões ou se rendem, e mesmo assim são abatidos pelas demais forças publicas de segurança, como as polícias militares de todo o país, urge a necessidade de repensar a existência desses órgãos e suas finalidades. A falta de preparo, de respeito aos direitos humanos, atos de abuso de autoridade, truculência e agressão violenta e gratuita contra cidadãos, registrados por câmeras de monitoramento ou de celular em todo o país, são situações que apontam que o momento é de fato de repensar, de parar para refletir se esses órgãos de segurança pública estão trabalhando para a segurança pública de toda sociedade ou da parcela da sociedade rica e que tem poder.

Célio Borba (autônomo) Curitiba